Prezado sensei Lezon...Estou disposto a discutir esse assunto com o senhor a exaustão... Hoje, o Brasil tem excelentes senseis e um karatê de qualidade é visto em quase todo esse país de proporções continentais. Entretanto sensei, o Brasil não é nem de perto uma potência internacional como foi em outras épocas. Isso certamente é um reflexo da desorganização que é o karatê no Brasil.O senhor cita que "Acha que se pode conseguir algo se a grande maioria dos karatecas espalhados por esse país afora, não estão filiados nas federações pertencentes à CBK?". O senhor então está convencido que o primeiro passo para uma evolução no cenário do karatê no Brasil é a filiação em massa dos karatecas a entidades federadas a CBK e JKA do Brasil? Sendo sua resposta positiva, qual seria o segundo passo e como galgá-lo? No mais, aguardo sua explanação sobre isso!!!Obs.: Me ensine o caminho das pedras e eu as percorrerei mesmo sendo um zé ninguém no cenário, mas que sou um apaixonado muito chato por tudo que faço, capaz de mover um mundo para conquistar o que quero!!!
... o nível é bem alto, e tenho minhas dúvidas se hoje temos no Brasil algum atleta de nível internacional. Tanto que não vejo nenhum brasileiro entre os primeiros 30 colocados dos rankins da WKF.
E como ficam os que nem eu, que não se importam com a qualidade do dojo dos outros? Não tenho interesse em ser examinado por ninguém senão meu sensei, e quando se trata de competir prefiro a CBKI pois em qualquer lugar do BR ela faz os maiores e mais bem organizados eventos. Quebrei a cara com a tradicional e JKA, nunca participei de nada da WKF mas detesto o karate praticado por eles acima dos outros citados.
Citação de: Cabadapest em Abril 10, 2012, 10:32:19Aqui nos Cafundós-FC onde moro, aconteceu de forma interessante. Haviam associações filiadas a CBK, Tradicional, outra que não lembro e interestilos. O que aconteceu foi que todos decidiram participar juntos dos campeonatos locais e se vincular a associação maior e mais organizada, no caso uma filiada da Interestilos. E como ficam os que nem eu, que não se importam com a qualidade do dojo dos outros? Não tenho interesse em ser examinado por ninguém senão meu sensei, e quando se trata de competir prefiro a CBKI pois em qualquer lugar do BR ela faz os maiores e mais bem organizados eventos. Quebrei a cara com a tradicional e JKA, nunca participei de nada da WKF mas detesto o karate praticado por eles acima dos outros citados.Sobre a metáfora do prédio de apartamentos do GEM, podemos agregar que está parecendo aqui que quem não quer participar de reuniões de condomínio por julgar serem inúteis a seus interesses não tem direito de ir morar em outro lugar.Quanto mais federações, melhor, pois só assim existe concorrência e melhora de qualidade. Estado não tem concorrente, por isto seus serviços e funcionários não iriam durar um dia em uma empresa séria.O Lezon reclama que o tópico chegou ao fim... Mas não fala muita coisa além de profetizar uma mudança, que sinceramente não creio que vá ocorrer fácil. Arte marcial ninguém pode se meter, é arte e cultura. Liberdade e direitos individuais mesma coisa. Se em Portugal é de um jeito... Que pena. Nos USA e mais 200 países é diferente.O dia que tiver só uma organização, viro clandestino caso meus alunos não se interessem por competir ou se beneficiar de alguma maneira dela. Tem muito mestre aí deixado de lado. Tem muita competição open de diversas lutas (e são as únicas que tem credibilidade). Não são os karateka que precisam das organizações, mas elas que precisam dos karateka.O vídeo a seguir é dedicado especialmente ao sr. J. Lezon: Discurso do filme A Nascente - Ayn Rand[/url]
Aqui nos Cafundós-FC onde moro, aconteceu de forma interessante. Haviam associações filiadas a CBK, Tradicional, outra que não lembro e interestilos. O que aconteceu foi que todos decidiram participar juntos dos campeonatos locais e se vincular a associação maior e mais organizada, no caso uma filiada da Interestilos.
Prezado Sato,Pode explanar mais sobre o seu primeiro parágrafo no que tange dos tais estilos de karatê "familiar" que citou... fiquei interessado... se quiser, podemos falar em MP.Quanto ao segundo parágrafo e a sua concordância com o Guicomes, quero falar somente que não acho salutar falar de concorrência para o karatê. Veja, não estou dizendo que não devam existir várias academias, de vários estilos, eu só creio que o melhor caminho é fazer com que as muitas idéias venham a convergir para um único objetivo. O que temos hoje, é um emaranhado de federações, confederações, associações, etc, que ficam puxando um cabo de guerra insano, pois é cada um puxando para o seu lado, e o karatê que está no meio de todas, vai sendo despedaçado. O que eu creio ser um bom caminho (daí digo que é meu pensamento), seriam os ideais convergirem e não serem divergentes como hoje. A única maneira que podemos ter esse tipo de pensamento uníssono, é tendo uma organização que leve a esse entendimento. Não sei se estou conseguindo ser claro, mas a idéia é mais ou menos essa... mas vale a discussão a exaustão!