Tópico: ASSOCIAÇÃO DE INSTRUTORES E PROFESSORS DE KARATE

[ANGELO PONTE]

Bem amigos.

Assim como tem o CREF  Ed. Fisica e todos os outros conselhos.... porque não poderiamos bem mais modesta no início formar uma associação com instrutores shodan para cima e professores no intuito de montar cursos, seminarios, gasshukos com interessados no Brasil todo pra falar de tecnicas de treinamento, administração de academias..projetos... leis..informar o professor e instrutor de suas obrigações e direitos quanto aobrigações que defendesse os professors na luta pelo crescimento de suas academias e filiados... e melhor preparo e profisisonalismo...

Sem envolver.$$$$$$$  e mais siglas...sem ser uma nova federação..

Oss

Quem tiver idéias, opiniões e sugestões.

[Lezon]

Caro Angelo Ponte,

Esta é a primeira vez que me dirijo à sua pessoa, pois, desde que eu comecei a participar neste fórum, a sua pessoa só hoje surgiu na ribalta.

Pelos vistos, e ainda bem, parece que andou pelo outro continente e, possivelmente, virá com ideias baseadas no que viu para pelo menos tentar fazer algo neste grandioso país.

Presumo que o amigo seja brasileiro, e já agora lhe digo que eu sou português residindo no Rio de Janeiro.

Sobre o assunto que apresenta, eu não me importo nada de participar e colaborar numa organização de Karate constituida por pessoas idóneas, responsáveis e que estejam de boa fé.

Em Portugal existe a ANTK - Associação Nacional de Treinadores de Karate. Porque não criar-se por exemplo, a ABTK - Associação Basileira de Treinadores de Karate?

Informo que a referida ANTK de Portugal tem seus filiados todos treinadores de Karate sejam eles da via desportiva ou da tradicional. Ela está filiada na Federação  representando os treinadores e obtém o apoio e colaboração dela nas Acções e Cursos de Formação. A ANTK promove e realiza estágios entre estilos.

Aqui as coisas não serão tão fáceis assim, mas há que iniciar por algum lado, pelo que a criação de uma Associação forte de Treinadores, será um bom princípio.

Já agora e a título de informação, a ANTK cobra uma Jóia de 20 euros e uma cota Anual de 5 euros, o que é quase simbólico. Traduzido em Reais dá 50 de Jóia e 13 de cota Anual.

Hai!!  Oss!!

     

[Pedro]

Olá!
Gostaria que me explicassem qual é realmente a finalidade
de mais uma organização.
Pois aqui não se dá conta das que já existem.
Oss!
Pedro

[ANGELO PONTE]

CARO COLEGA NÃO É NECESSARIO ORGANIZAÇÃO UM GRUPO ONDE TODOS TRABALHEM PARA A MELHORIA DO NIVEL GERAL DE TODOS UM EQUILIBIO ENTENDE..PARTE CIENTIFICA, MODOS DE TREINAMENTOS QUE CADA UM ADQUIRIU AO LONGO DOS ANOS... COISAS PRATICAS..QUE PUDESSEM NIVELAR OS PROFESSORES E AINDA UMA FORMA DE INTERCÂMBIO.. POIS EU GOSTARIA QUE POR EXEMPLO UM PROFESSEOR DE OUTRA ACADEMIA COM O SEU TIPO DE TREIANMENTO FICASSE UMA SEMANA EM MINHA ACADEMIA DANDO TREINO E ASSIM POR DIANTE...ALUNOS CONHECERIAM OUTROS PROFESSORES OUTROS TREINOS....PROFESSORES CONVERSARIAM E PROCURARIAM MELHORAR COMO UM TODO E NÃO CADA UM OLHAR SÓ PARA A SUA....oSS..  NÃO SEI SE FUI CLARO ...ACHO QUE É ISSO....

[Anderson Santana CHIKARA]

 Caro Ângelo.

 Gostaria de postar minha pobre opinião.

 Você citou como exemplo o Cref e outros conselhos que pelo que sei são Organizações. Todas esses órgãos são grupos associativos que representam atividades profissionais ou interesses em comum de seus associados.

 Diga-nos também como congregar diversas pessoas com o intuito de promover cursos, seminários, intercâmbios o outras atividades sem o mínimo de organização. Todas essas atividades exigem pelo menos uma organização para comunicação entre os envolvidos, discussão de metas e objetivos, entre outros fatores. Além de exigir um local para reuniões e treinamentos, exigem também divulgação. E tudo isso demanda verba, mesmo que mínima, para custear as ações.

 A CBK surgiu justamente para isso e com o passar do tempo os interesses pessoais sobrepujaram os interesses coletivos. Com o passar dos anos, foram surgindo outras Federações (grupos associativos) que buscavam os mesmos objetivos, ou seja, promover intercâmbios, cursos, seminários, treinamentos e defesa dos interesses de seus associados. Tudo isso não passa de um grande círculo vicioso.

 Acredito que todos nós que buscamos a propagação do verdadeiro Karatê-do temos que nos unir para moralizar as instituições que já existem, não criarmos outras organizações. Temos que nos unir.

 Grandes nomes do Karatê-do Brasileiro têm que adotar posturas para atrair mais interessados no Karatê-do e desbancar esses interesseiros que se encontram à frente das instituições.

 Pensem comigo.
 
 Ter um grande sensei como Carlos Rocha, Katsumoto, Okuda, Pedro Campana, entre tantos outros, que pratico a injustiça de não citar por lapso de memória ou então por falta de capacidade de reconhecê-los, faz com que pessoas que tenham um pouco de noção sobre o verdadeiro Karatê-do sintam-se indignados com o que acontece em suas associações e federações.

 Então a migração dessas pessoas para o lado dos que defendem o verdadeiro Karatê-do torna-se mais fácil e como uma associação vive de seus associados, ou seja, da contribuição deles, eles terão de fazer algo para continuar existindo. Assim, os associados poderão exigir mais lisura, transparência e seriedade nos trabalhos.

 Acredito que a moralização no Karatê-do está nesse caminho que é duro e difícil, assim como também a moralização do País. Mas enquanto existirem cidadãos analfabetos em suas mais variadas espécies: reais, funcionais etc, tanto no Karatê-do como na sociedade como um todo, teremos que conviver com as mazelas políticas, tanto nos assuntos nacionais, como nos esportivos e doutrinários.

 Convido todos a refletirem e me coloco a disposição para ajudar no que for possível para que possamos moralizar nosso país.

 Meu sincero respeito a todos os participantes e em especial aos nossos Senseis.

 Oss!!

[Anderson Santana CHIKARA]

 Caro Ângelo.

 Gostaria de postar minha pobre opinião.

 Você citou como exemplo o Cref e outros conselhos que pelo que sei são Organizações. Todos esses órgãos são grupos associativos que representam atividades profissionais ou interesses em comum de seus associados.

 Diga-nos também como congregar diversas pessoas com o intuito de promover cursos, seminários, intercâmbios o outras atividades sem o mínimo de organização. Todas essas atividades exigem pelo menos uma organização para comunicação entre os envolvidos, discussão de metas e objetivos, entre outros fatores. Além de exigir um local para reuniões e treinamentos, exigem também divulgação. E tudo isso demanda verba, mesmo que mínima, para custear as ações.

 A CBK surgiu justamente para isso e com o passar do tempo os interesses pessoais sobrepujaram os interesses coletivos. Com o passar dos anos, foram surgindo outras Federações (grupos associativos) que buscavam os mesmos objetivos, ou seja, promover intercâmbios, cursos, seminários, treinamentos e defesa dos interesses de seus associados. Tudo isso não passa de um grande círculo vicioso.

 Acredito que todos nós que buscamos a propagação do verdadeiro Karatê-do temos que nos unir para moralizar as instituições que já existem, não criarmos outras organizações. Temos que nos unir.

 Grandes nomes do Karatê-do Brasileiro têm que adotar posturas para atrair mais interessados no Karatê-do e desbancar esses interesseiros que se encontram à frente das instituições.

 Pensem comigo.
 
 Ter um grande sensei como Carlos Rocha, Katsumoto, Okuda, Pedro Campana, entre tantos outros, que pratico a injustiça de não citar por lapso de memória ou então por falta de capacidade de reconhecê-los, faz com que pessoas que tenham um pouco de noção sobre o verdadeiro Karatê-do sintam-se indignados com o que acontece em suas associações e federações.

 Então a migração dessas pessoas para o lado dos que defendem o verdadeiro Karatê-do torna-se mais fácil e como uma associação vive de seus associados, ou seja, da contribuição deles, eles terão de fazer algo para continuar existindo. Assim, os associados poderão exigir mais lisura, transparência e seriedade nos trabalhos.

 Acredito que a moralização no Karatê-do está nesse caminho que é duro e difícil, assim como também a moralização do País. Mas enquanto existirem cidadãos analfabetos em suas mais variadas espécies: reais, funcionais etc, tanto no Karatê-do como na sociedade como um todo, teremos que conviver com as mazelas políticas, tanto nos assuntos nacionais, como nos esportivos e doutrinários.

 Convido todos a refletirem e me coloco a disposição para ajudar no que for possível para que possamos moralizar nosso país.

 Meu sincero respeito a todos os participantes e em especial aos nossos Senseis.

 Oss!!

[Lezon]

Meus caros!

Sinceramente, começo a ficar desiludido e consado de ver a panorâmica que todos descrevem sobre o Karate e suas organizações.

Por favor, antes de fazerem quaisquer comentários que vão sempre no mesmo sentido, tenham em consideração que nem toda a gente é corrupta, e que a corrupção é um mal mundial e não somente do Brasil.

Não enveredem somente pelo "mal dizer", pois isso nada resolve e só agrava mais a situação e a própria imagem do Karate. Aqueles que estão de facto de boa fé, juntos podem contribuir para mudar qualquer coisas, isoladamente é que NUNCA!!!

Hai!!!  Oss!!!

[Juliana]

Se há "rachas" em instituições de karatê por coisas tão banais, acredito ser impossível que estas mesmas pessoas "dêem o braço a torcer" e trabalhem unidas. A necessidade e os desejos de cada um deles sempre é maior do que tentar manter o karatê vivo... infelismente não vejo a possibilidade de que isto aconteça. Oss!

[Anderson Santana CHIKARA]

 Continuando o assunto.

 Realmente. A possibilidade de unir tantas pessoas dispostas a trabalhar somente em causa própria é muito remota. Entretanto, trabalhando de forma unida traremos muito mais seriedade para a divulgação e expansão do Karatê-do. Acredito que dessa forma teremos mais pessoas interessadas em aprender o que faria com que o mercado para os professores aumentasse.

 Sabemos que a desunião somente enfraquece, enquanto a união fortalece. Na minha opinião, facilidade de criar associações nos dias de hoje promove o esculacho dos assuntos, seja nos esportes, na religião, na política etc.
 
 Qualquer pessoa pode fundar uma ONG, associação ou grupo associativo. Até mesmo criminosos que fundam instituições para defender, ou disfarçar seus interesses inescrupulosos.

 Não podemos perder o ânimo e fazer valer os ensinamentos do Karatê-do.
 
 OSS!!

 

[Neto110]

"A CBK surgiu justamente para isso e com o passar do tempo os interesses pessoais sobrepujaram os interesses coletivos"

Oficialmente a CBK surgiu porque os interesses do karate estavam sendo tratados dentro do departamento de pugilismo. Só isto. Desde sua fundação ela sempre foi usada para atender os interesses de um grupo pequeno e não dos karatekas.

Sobre as outras organizações surgiram para cumprir papéis que eles mesmos podem postar. Falo da CBK porque eu estava lá assistindo quando ela nasceu e acompanho, pelas bravatas que ela vive lançando ao ar, sua evolução.

Quero, porém, apontar, que este caminho: uma associação de treinadores pode, sim ser um caminho mias útil que o das federações, porque foge da vaidade dos campeonatos e da politiqueira das organizações oficiais para deixar aceso apenas a competência dos professores convidados.

Já indico um caminho:

a diretoria naõ pode receber nenhum centavo direta ou indiretamente dela,
ela naõ pdoer organizar nenhum evento esportivo como campeonatos e afins;
ela ser obrigada a manter seminários e cursos na área de abrangência dos filiados

o objetivo dela é melhorar a qualificação técnica e pedagógica dos filiados.

Vejo com bons olhos uma iniciativa assim.

[Lezon]

Amigo Augusto,

Tal como diz, eu também penso ser útil o caminho que apontou. Como eu já disse, no meu país há uma associação de treinadores, a qual só organiza seminários, cursos técnicos, acções de formação, etc, e nunca torneios ou campeonatos.

Claro que ela se filiou na federação, não só para obter o apoio político para as tarefas que deseja levar a cabo, como também para participar na vida federativa com poder de voto.  Todas as acções de formação que a federação queira fazer na área tecnica, fá-lo sempre em parceria com a associação de treinadores.

Mas meu caro Augusto, já não estou de acordo consigo quando diz que a associação não poderá receber nenhum centavo. Então como poderia ela realizar seminários, cursos, acções de formação, etc,etc?

Amigo Augusto, todos os treinadores devem contribuir com um mínimo para as despesas de expediente, senão nada funciona.

Bom, para uma associação de treinadores, eu também aceito fazer parte dela como filiado e pagarei a cota anual que for decidido em assembleia geral, como é obvio.

Saudações     

[Anderson Santana CHIKARA]

Caro Augusto. Muito obrigado por sua contribuição.

 Declarei ter sido a CBK criada para defender o Karatê-do por ser o objetivo primário de qualquer associação a defesa dos interesses da área cuja atuação essa associação se presta. No caso da CBK o Karatê-do.
 
 Agora você nos trouxe os motivos reais da criação. Fato que muito nos entristece.

 Com certeza essa nova Associação seria muito útil para o Karatê-do e faria com que os praticantes tivessem um porto seguro para buscar conhecimento e reconhecimento.

 Digo isso, pois como saber se uma pessoa que se diz Shodan é realmente o que se intitula. Dezenas de federações outorgam graduações. Fica difícil saber se a pessoa é realmente capacitada para aquilo. Além de muitos outro fatores que uma Instituição séria e vinculada aos verdadeiros interesses do Karatê-do poderia evitar.

 Agora não haver contribuições fica difícil. Já que toda a estrutura, por menor que seja, demanda gastos. Entretanto no estatuto da associação pode-se estipular meios para evitar os elementos que promovem a corrupção dos objetivos reais da instituição.

 Também sou a favor de uma instituição séria que promova o engrandecimento do Karatê-do e que congregue pessoas dispostas a isso.

 OSS.

[Neto110]

Lezon, fui pouco claro: naõ contradisse sua proposta de filiação. Apresento que os diretores naõ podem ganhar nada. A associação precisa ganhar algo para manter seu site e publicações.

Sobre o que o Chikara disse, entendo que o único modo de trabalhar com a questão das divergências de graduação e´criar um padrão próprio de reconhecimento, que só pode ser implementado quando a instituição começar a funcionar e depois que ela começar suas atividades de qualificação, naõ antes.

[Lezon]

Augusto, estamos completamente de acordo que assim seja.

A direcção da Associação não deve ganhar nada de nada. As pessoas devem ir para esses lugares por amor ao que fazem e para ajudar a sua própria arte a ser DIGNIFICADA.

Ter o reconhecimento dos restantes treinadores que os elegeram para os cargos diretivos, já é um "bom vencimento".

Hai!! Oss!!

[Roberto Pimentel]

Caros amigos do fórum, lamento discordar sobre essa associação de instrutores.

Acho que vcs tratam do assunto sem antever a dimensão do país e a dificuldade de sabermos quem é quem simplesmente debatendo pela internet.

Quantos participantes desse fórum cada um já viu de gui com o rosto encoberto de gotas de suor?

Seria fácil para qualquer pesoa razoavelmente letrada e com um mínimo de conhecimento de Karate ficar por aqui bancando o mestre, basta repetir o óbvio - contra ou a favor de um ponto de vista em debate.

Aliás, acho que isso já acontece bastante.

Para aqueles que sonham com uma normatização autêntica e austera sobre quem deveria dar aulas, lamento muito, mas aqui é um lugar completamente inadequado para começar algo.

Ossu.