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Karate => Organizações, estilos, política, filosofia e cultura associada ao karate => Tópico iniciado por: Leco em Julho 28, 2008, 11:14:57

Título: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 28, 2008, 11:14:57
Terminou ontem a exposição sobre os 100 anos da imigração japonesa no MHN. Conforme prometi aqui estão melhores fotos e com mais detalhes.
Oss,
Leco

(http://i152.photobucket.com/albums/s170/Leco262/100anosjapo001.jpg)

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OSS!
Leco



Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: PSekiMG em Julho 28, 2008, 13:16:44
Oss,

Muito bom! As fotos mais próximas ficaram bacanas, mostrando os detalhes das Katana e das Armaduras... Parabéns.

Se não for inconveniente para este tópico, me façam um esclarecimento se possível: qual a diferença entre guardar a espada no suporte com as extremidades para cima e para baixo? Existe algum conceito antigo que explique isso, questão filosófica ou é só por lá e pronto?

Oss.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: yama em Julho 28, 2008, 13:41:02
Oss Leco Sensei

Fotos maravilhosas é um acervo de 1ª :D

Mas como sou um aculturado e "ingnorante" neste assunto e qquer outro também :D

 por favor alguém lá na exposição explicou o por que? dos capacetes terem aqueles crifes até com pêlos ??? ???

Pô é cada cifrão :o :o :o

não vale dizer que os Samucas iam pra as batalhas e deixavam as negas em casa e aí já viu né ::) ::) ::)

Oss
alberto
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 28, 2008, 13:52:31
Oss Leco Sensei

Fotos maravilhosas é um acervo de 1ª :D

Mas como sou um aculturado e "ingnorante" neste assunto e qquer outro também :D

 por favor alguém lá na exposição explicou o por que? dos capacetes terem aqueles crifes até com pêlos ??? ???

Pô é cada cifrão :o :o :o

não vale dizer que os Samucas iam pra as batalhas e deixavam as negas em casa e aí já viu né ::) ::) ::)

Oss
alberto


Bom, eu tenho que consultar meus livros em casa, e no momento estou no trabalho.
Mas que eu me lembre, há dois significados. Um, origem familiar, outro, amendrontar o inimigo.
Se você assistiu "O ÚLTIMO SAMURAI", deve lembrar da cena em que o exército entra em combate com os samurais pela primeira vez. ;)

Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: yama em Julho 28, 2008, 14:02:16
Oss Leco Sensei

Vindo de uma floresta com uma neblina densa,surgindo como um monstro aqueles chifres apavoram qquer coisa não só combatentes :o

Oss
alberto
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: mauross em Julho 28, 2008, 14:25:52
será que naum tem a ver com hierarquia? ou será que cada feudo tinha uma caracteristicas na confeccao dos capacetes?

sei que aquele primeiro encontro dos samurais com o exercito é uma das melhores parte do filme, que alias passou na tnt nesse final de semana!

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 28, 2008, 14:27:08
Oss Leco Sensei
Vindo de uma floresta com uma neblina densa,surgindo como um monstro aqueles chifres apavoram qquer coisa não só combatentes :o
Oss
alberto

De borrar o gi! :D
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 28, 2008, 14:31:34
será que naum tem a ver com hierarquia? ou será que cada feudo tinha uma caracteristicas na confeccao dos capacetes?

sei que aquele primeiro encontro dos samurais com o exercito é uma das melhores parte do filme, que alias passou na tnt nesse final de semana!

oss

Como eu disse, tenho que consultar os livros. Acho que a questão da hierarquia se refere ao conjunto. Emfim, só consultando os alfarrábios.

Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 28, 2008, 14:32:35
Terminou ontem a exposição sobre os 100 anos da imigração japonesa no MHN. Conforme prometi aqui estão melhores fotos e com mais detalhes.
Oss,
Leco

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OSS!
Leco




Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: DoghQuch em Julho 28, 2008, 15:51:50
Oss!

A resposta é muito simples.
A tradição e estética tem seu peso sim, mas tudo em uma armadura tem seu propósito funcional.

Pq os escudos Vikings eram pintados? Para que o inimigo não veja as linhas da madeira e consigam partir o escudo. Apesar de serem simples e leves, eram muito eficazes devido a esse pequeno fato.

Vejam o capacete longo e comprido, é o melhor exemplo que tem. O designe dele deflete qualquer ataque de espada na cabeça.
O com pelo impede que vc veja a estrutura do capacete.
O com chifres dificulta ataques diretos e enrosca a arma do atacante.
Etc, etc, etc....


Sobre as espadas, é um chute, mas creio que se coloca o fio para baixo para que não escorra óleo para dentro do cabo.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 28, 2008, 16:35:37
Oss!


Vejam o capacete longo e comprido, é o melhor exemplo que tem. O designe dele deflete qualquer ataque de espada na cabeça.


O capacete longo e comprido era de uso cerimonial. Era usado somente na corte. Pelo menos era o que informava a legenda.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: yama em Julho 28, 2008, 19:33:18
Oss

Outra coisa que me impressiona são as tramas feitas nas empunhaduras e armaduras,já li não lembro onde que elas nas armaduras chegavam a kilometros de seda ??? ???

Oss
alberto
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Antoine em Julho 28, 2008, 20:54:27
Uma coisa interessante sobre a cosntrução e uso da Katana é que o cabo era construido de forma que o sangue dos adversários não fizesse com que o cabo ficasse escorregadio, escorrendo por dentro ou pelos adornos. Dai tantas voltas de seda e adornos que podem a princípio parecer até incômodos ao Samurai.

Igualmente interessante é que pela forma com que as lutas se davam uma Katana não produzia dentes na outra pelo contato, como por exemplo as espadas das cruzadas que chegavam a se quebrar. As Katanas ao contrário se tocavam de uma forma que as faziam ficar mais afiadas - uma se afiando na outra.

um video de uma Katana cortando uma maça em câmara super lenta
sendo que a maça não se movimenta, apenas o talinho de cima.

http://www.youtube.com/watch?v=5h_gmADT6Dw&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=5h_gmADT6Dw&feature=related)
Oss.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: yama em Julho 28, 2008, 21:19:23
Oss

realmente Antoine,um cara que consegue uma precisão desta é um artista nem que seje de morte,é algo a ser aplaudido,por mais louco que represente a situação,como eles mesmos escreviam é um ato de misericórdia e respeito com o próximo :o

Oss
alberto.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 28, 2008, 21:22:39
Pra mim eles eram todos umas drag queens. Pelo menos pelo que eu entendi da história, não tinham coragem nenhuma, não enfrentaram inimigos externos, praticavam o homosexualiusmo a torto e direita e se autoafirmavam pra cima dos favelados da epoca.
Isso foi o que eu li,

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 28, 2008, 21:26:16
A não ser que suicidio seja prova de coragem, pois isso eles faziam direto. Pra quem acha que todo suicida é covarde....mais um contra

Os japas acham esse periodo ridiculo, nós ocidentais é que somos um bando de paga pau, por isso...mac dojo...niten....etc etc
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Antoine em Julho 28, 2008, 22:38:35
Seppeku dentro do contexto e cultura nipônicas ser comparado a suicídio no contexto judaico-cristão, é ignorância, ou má fé, ou ambas.

Cada um com sua capacidade, inteligência e entendimento.

Oss.

Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 28, 2008, 22:53:41
Suicidio na cultura judaica é o pior crime. No cemitério judaico os suicidas são enterrados a parte, numa area separada e externa.
No judaismo a vida é considerada um presente de deus, o mais valioso e o homem não possui o direito de abrir mão dela.

Se alguem parece ter informações adversas favor apresentar.

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 28, 2008, 22:56:46
A historia existe pra ensinar.
Um generoso colega captou imahgens historicas e postou. Eu externei minha opinião, sobre esse periodo.

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Rodrigo (Rodfu) em Julho 29, 2008, 00:13:21
Meu amigo Avi, neste caso em particular eu acho que tu leu pouco...


Cadê o dvd do seminário?!
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: yama em Julho 29, 2008, 01:17:18
Oss

Voces dois são um caso extremo de inimigo intimo :D

nunca dois irmãos de pensamento se deram tão bem >:( >:( >:(

tô começando a achar que são a mesma pessoa isso sim, em conflito :D :D :D :D

oba :o :o vamos reabrir os "Outros Assuntos"

se os caras eram drag eu não sei,mas sei que não queria ficar na frente de um doido daqueles com um katana preparado para corte.

acabei  ver Rambo IV o filme é atual ou medieval ,quem tem o poder usa sem misericórdia a força e a brutalidade,o que acontecia antes continua nos dias atuais em qquer parte do mundo.

o oficial do filme também gosta de pegar menininhos ::) ::) ::) ::)

Oss
alberto
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 29, 2008, 05:58:04
O periodo dos samurais ocorre em um japão totalmente fechado para o mundo externo. Historicamente me parece haver uma mentira por tras da tradição de coragem apresentada, tradição que proporciona lucrinhos interessantes.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: DoghQuch em Julho 29, 2008, 08:17:55
O capacete longo e comprido era de uso cerimonial. Era usado somente na corte. Pelo menos era o que informava a legenda.

Oss Leco!

    Explicado então.....mas espero que minha bola fora não enterre meu argumento, as coisas realmente eram feitas com um propósito, mesmo as que parecem bobas.

Oss Avi!
     Cara, existe uma grande diferença entre os Samurais históricos e as pessoas que realmente lutavam nas guerras. Talvez, tenhamos colocado a armaduras nas pessoas erradas, os grandes mestres guerreiros não eram os governantes, mas os soldados de alta patente a sua volta.
      E também tenho a impressão que as técnicas que chegaram até nós são de casas com tradição em artes marciais e não realmente as técnicas bélicas usadas no período.
      Também ouvi uma vez que quando os Samurais começaram a perder seu prestigio, eles inventaram muitas destas histórias para pressionar o Imperador e tentar se vender para o povo como "necessários e gloriosos" e com isso roubaram o prestigio de quem realmente merecia, que eram os homens mais simples que viviam o caminho do guerreiro sob seu comando.


Sobre o sangue na espada.
Essa digo por saber e não por especular.
Todos os fabricantes de armas com lâminas (facas, espadas, lanças, etc) tentam ao máximo evitar que o sangue escorra para dentro do cabo pois esse é o maior inimigo do aço (sangue oxida MUITO rápido) além de ser muito escorregadio, por isso cada "tradição" criou suas próprias artimanhas.
Por mais "prático" que seja desmontar uma katana, ainda é um processo demorado e minucioso, qualquer coisa torta ou fora do lugar pode ser a diferença entre a vida e a morte. Então um soldado em campanha JAMAIS perderia um dia inteiro para dar manutenção minuciosa em sua espada sendo que ele poderia ser atacado a qualquer momento.
O mecanismo mais engenhoso que já vi são dos Kukris do Nepal. Eles tem um meio circulo com um dente cavado na base da lâmina pouco antes do guarda-mão que fazia o sangue pingar sem nunca chegar ao cabo.
Eu não me lembro na katana quais os mecanismos que evitam que o sangue escorra para dentro (ou fora) do cabo. Mas tenho certeza que ela não era projetada dessa maneira.

E definitivamente, katanas não se afiam em movimento. Elas faziam dentes sim como qualquer objeto que bate em outro e é por isso que quem perder seu tempo observando técnicas de esgrima verá que existe grande cuidado quanto a maneira de bater e defender para minimizar esse efeito.
Existem inclusive técnicas para se defender com a parte de traz da espada ajudando a preservar o fio e detonando mais rápido a espada adversária.
Além de inúmeras técnicas de desarme para preservar suas próprias armas sempre que possível.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 29, 2008, 11:40:33
Suicidio na cultura judaica é o pior crime. No cemitério judaico os suicidas são enterrados a parte, numa area separada e externa.
No judaismo a vida é considerada um presente de deus, o mais valioso e o homem não possui o direito de abrir mão dela.
Se alguem parece ter informações adversas favor apresentar.
oss


Avi,

Suicídio nas religiões judaicas e cristãs é um crime contra Deus, pois o dom da vida é dado por Ele e portanto só Ele pode tirar. Eu sou ateu e só escrevi com maiúsculas em respeito a quem acredita.
Os suicidas não são enterrados numa área externa do cemitério. Eles são enterrados junto ao muro que cerca o cemitério e não do lado externo.


Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 29, 2008, 11:44:19
Ja ouviram falar de tiradentes? Tem até um feriado dedicado a esse grande "heroi" nacional.

Tem a verdade tambem.

Bem longe.

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 29, 2008, 11:49:12
O capacete longo e comprido era de uso cerimonial. Era usado somente na corte. Pelo menos era o que informava a legenda.

Oss Leco!

    Explicado então.....mas espero que minha bola fora não enterre meu argumento, as coisas realmente eram feitas com um propósito, mesmo as que parecem bobas.

Oss

Não foi bola fora véio.
Amigos, eu sou museólogo e na grade acadêmica nós temos muma matéria chamada "Armaria e Instrumentos de Suplício". Estudamos a evolução das armas desde pedras até armas com mira laser. Na história da evolução das armas, tudo o que é colocado em alguma arma tem função prática. Nada é colocado sem que haja um propósito, exceto é claro, os adornos de decoração. E mesmo estes tem um simbolismo.


Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Pablo Vinícius Smanioto em Julho 29, 2008, 11:54:22
Aqui neste Brasil, realmente pagamos pau pra qualquer cultura vinda de fora, não que todas sejam ruins, mesmo a cultura japonesa tem muita coisa boa, o que não dá é pra aceitar nós aqui querermos ser iguais aos japoneses ou ficarmos a mercê deles engolindo todo o tipo de pataquada.

Sobre o suicídio ritual dos samurais isso é uma questão cultural, enquanto o ocidente judaico-cristão abomina, os japoneses aceitavam essa idéia normalmente, pois a morte é apenas uma passagem de uma vida para outra, não se tem nada em especial em morrer, assim como não se tem nada de especial em viver, isso é algo que não podemos dizer se eles estavam certos ou errados apenas nos baseando em nossos valores, o julgamento assim é tremendamente parcial.

Samurai na acepção correta do termo, apenas existiu durante o período das guerras civis japonesas (Sengoku), depois da subida do Shogunato de Tokugawa Iyeasu, o Japão se fechou ao mundo e não houve mais guerras, os samurais perceberam que começaram a perder o valor como força bélica e com isso surgiu uma massa de samurais que apenas portavam as duas espadas chamado de daishô (Katana & Wakizashi) mas que nunca nem tinham tido treinamento militar ou lutaram em alguma guerra, alguns outros poucos corajosos desafiavam escolas/famílias que ensinavam as mais diversas áreas bélicas que os samurais treinavam (Kenjutsu, Yarijutsu, Kyujutsu e a luta corpo a corpo Ju Jutsu).

Essa fase da paz e fechamento do Japão, ajudou a consolidar e a realmente firmar o pensamento dos samurais no inconsciente coletivo do povo japonês, obviamente que eles criticam ou até fazem piada dos samurais, mas como todos os japoneses, eles aceitam apenas críticas dadas por eles mesmos, jamais um Gaijin (estrangeiro) vai fazer troça ou tirar sarro dos samurais, corre o sério perigo de terminar com um shinai quebrado na cabeça, ou seja, apenas japoneses tem moral pra falar de japoneses.

---------------------------------------------------------------------------------

Sobre as lutas de espadas, concordando com o amigo Doug, É MENTIRA que os samurais quando lutavam com espadas, batiam lâmina com lâmina, isso seria um TOTAL PREJUÍZO a ambos lutadores, pois embora a Katana tenha um fio extremamente afiado ela tb chanfra e cria dentes quando toca outras superfícies duras, apenas a título de curiosidade no meio do século XIX alguns armeiros criaram uma "super-katana" que era capaz de cortar capacetes de aço, mas ela nunca foi usada em guerras e seu preço era extremamente caro, pois o Japão é uma terra pobre em minério de ferro, tendo que ter quer importar por muitas vezes matéria prima da China a preços exorbitantes, o milagre da metalurgia japonesa estavam em pegar o pouco ferro bom que tinha e depurá-lo a ponto de conseguir matéria prima muito boa pra confecção das espadas, isso eles foram revolucionários, de resto são iguais a qualquer outro mestre armeiro aqui do ocidente.

Apenas a título de curiosidade a maioria das escolhas de Kenjutsu (não é o Kendo galera) que existem até os dias de hoje, treinam diveros kihons onde as Lãminas nunca se tocam onde a movimentação de pernas, o tai sabaki é que são a tônica dos movimentos de ataque e defesa, TANTO QUE, quando existiam desafios entre dois samurais rivais, ambos concordavam em usar o Bokken (espada feita de madeira no formado de uma Katana), pois aí podiam usar o Bokken pra se defender, aparar e desviar golpes, existe diversas escolas que se especializaram neste tipo de luta com o Bokken em detrimento a luta de Katanas e ainda assim o Bokken produzia mortes ou pessoas aleijadas na mesma proporção dos duelos de Katanas, duelos com espadas de verdade na realidade eram muito poucos, desde das razões acima expostas até mesmo pq muitos não gostavam de arriscar a pele em pouquíssimos golpes.

Então galera...é bom deixar de engolir tudo que vcs vêem pela Televisão e filme e pesquisar um pouco.

OSS!!
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 29, 2008, 12:06:27
Ja ouviram falar de tiradentes? Tem até um feriado dedicado a esse grande "heroi" nacional.
Tem a verdade tambem.
Bem longe.
oss

Na verdade Tiradentes de certo modo foi herói. Mas os fato são:

1- Dentre todos os que participavam do Inconfidência, ele era o único que não tinha berço. Todos os outros eram de elite e deviam muito dinheiro de impostos atrasados e por isso queriam fazer essa dita revolução.
No meu ponto de vista ele é um herói pois deu a vida por uma causa. Poucos homens na História fizeram o mesmo.

2- A figura de Tiradentes enforcado cabeludo e barbado, foi uma tática usada pela república para fazer uma paralelo entre Cristo e ele. Cristo, foi atraiçoado morreu sózinho quando tinha outros que O seguiam. Sem contar que na época os presos tinham seus cabelos e barbas raspados para evitar a proliferação de piolhos e na hora do enforcamento os cabelos e a barba eram raspados também.
Diz-se que a Inconfidência foi traída por  Claúdio Manuel da Costa, mas o mais provável é que o movimento tenha falhado pois todos que dela participavam, inclusive Tiradentes eram língua solta.

Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Jose Fernando Pimentel em Julho 29, 2008, 15:18:33
Quanto a Tiradentes, ele realmente morreu por um ideal e isso é um ato heróico, mas não acho que ele é o melhor exemplo que poderiamos ter. Transformar Tiradentes em herói foi um efeito da jogada do império de colocar o primeiro preso do movimento como exemplo para todos de como não se deve agir. Ele não era cabeça da revolução nem lider ideológico, mas foi o que prenderam. Se tivessem pego outro qualquer nosso herói nacional seria o Joaquim, o Manuel, ou outro nome qualquer que seria usado como bode espiatório. Muito mais heróico foram os movimentos do norte e nordeste. A Sabinada, Balaiada, Confederação do Equador, os Quilombos, e etc. Nestes, a Coroa portuguesa fez um verdadeiro massacre e houveram milhares de mortos. Talvez, Portugal tenha sido a metrópole mais violenta em relação as suas colônias em todo mundo. Não se deixava ninguém vivo para contar o que houve. Certamente encontrariamos heróis mais representativos nesses grupos.

Quanto as armas, a manutensão do corte pode ser fundamental na batalha, e qualquer arte de esgrima do mundo tenta preservar suas lâminas. Quanto as indumentárias, os Samurais tinham roupas para batalha e serimoniais, como em qualquer cultura do mundo. Os enfeites das armaduras seguiam parâmetros sociais e sombólicos que tem de ser observados para podermos entender. Na Europa por exemplo, há casas guerreiras cujo símbolo é um melro ou um lírio. Isso nos padrões de hoje seria uma $%&! viadagem, no entanto na época timham uma simbologia nobre. Só estudando heraldica para entender.

Um lance legal era o uso da seda. Vocês já houviram falar dos malandros cariocas da década de 30/40 do século 20 ? Eles só se vestiam de roupa de seda, pois a arma de malandro era navalha, e lâminas só cortam seda se pegarem no sentido das fibras. Se pegarem um pouco atravessado, já escorregam e não cortam. Isso não é descoberta de malandro, claro.

Uma das táticas que fizeram diferença nos exércitos de Gengis Khan, era o fato de todos utilizarem camisas de seda. Dificultava o corte por parte dos adversários, as flexas penetravam menos, pois levavam a seda junto, permitindo sua retirada com menos danos ao atingido, além de proporcionar a possibilidade de uma tática mais veloz se preciso.

A primeira Cruzada saiu vitoriosa nas batalhas porquê os mouros tentaram enfrentar os europeus na força. Não deu. Eram mais fortes, cobertos de armaduras, além do fator surpresa claro. A partir desta experiência os mouros passaram a usar ropas de seda, leves e ageis, com espadas mais curtas que permitiam a luta a curta distância, além de dificultar os cortes dos europeus. Não perderam mais nenhuma.

Os Samurais utilizavam seda nas luvas e empunhaduras pelo mesmo motivo, dificultar o corte. Em todas as escolas de esgrima, tanto ocidentais como orientais, um dos principais ataques é o desferido a mão que empunha a espada, por impedir que o adversário continue lutando e ser o alvo mais próximo.

Oss.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: J.Lezon em Julho 29, 2008, 15:38:46
Caro Leco e/ou outros amigos do forum:

o que significa " véio "?

Hai!
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Pablo Vinícius Smanioto em Julho 29, 2008, 16:05:49
Eehehehehehehheehhehehehehehehe Sensei Lezon, vamos usar a tecla SAP:

 A expressão "Véio" significa na verdade a palavra "Velho" que é uma gíria para a palavra "amigo", "camarada", só que a palavra "Véio" é uma maneira mais caipira/interiorana (gente de zona rural por assim dizer), de dizer a mesma coisa que "E aí meu velho?" "Tudo certo com você?"


Espero ter ajudado.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 29, 2008, 17:19:13
Caro Leco e/ou outros amigos do forum:

o que significa " véio "?

Hai!

Em que planeta você vive, véio? :D :D :D :D :D
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 29, 2008, 17:29:38
Bem, o Leco ja citou sua formação e por isso não da pra discutir com ele, o J.F. Pimentel atraves de seus posts tambem demonstra muito mais cultura do que eu. Estou muito mais pra aprender do que ensinar algo aqui. Agradeço ambos e o vinicius tambem pelos ensinamentos.

Eu citei tiradentes num paralelo pois aprendi com um grande professor de historia que tive no CPV e tambem na escxola que tiradentes é uma farsa, um engodo, um traficante de diamantes que pagou o pato e que no caso a historia é contada a revelia da verdade e conforme os interesses de quem pode mais.

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 29, 2008, 17:41:34
Bem, o Leco ja citou sua formação e por isso não da pra discutir com ele, o J.F. Pimentel atraves de seus posts tambem demonstra muito mais cultura do que eu. Estou muito mais pra aprender do que ensinar algo aqui. Agradeço ambos e o vinicius tambem pelos ensinamentos.
Eu citei tiradentes num paralelo pois aprendi com um grande professor de historia que tive no CPV e tambem na escxola que tiradentes é uma farsa, um engodo, um traficante de diamantes que pagou o pato e que no caso a historia é contada a revelia da verdade e conforme os interesses de quem pode mais.
oss

Na verdade é bem por aí. Ele pagou o pato por ser o único duro no meio dos inconfidentes. Não é de hoje que a justiça é diferente para ricos e pobres no Brasil.
Algumas fontes citam Tiradentes como um tremendo pau d' água. E é fato que todo mundo sabia da tal inconfidência.
Heróis no Brasil nós tivemos vários. Mas são pouco conhecidos. Alguém já ouviu falar de João Francisco de Oliveria Botas? ;)
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Pablo Vinícius Smanioto em Julho 29, 2008, 18:03:33
E digo mais:

Tiradentes não morreu, ele fugiu e outro caboclo qualquer foi enforcado no lugar dele, fugiu com ajuda dos seus amigos que tinham "bons meios" de fazer a roda virar contra a Coroa Portuguesa e foi passar o resto dos seus dias nas colônias portuguesas na África.

Oss!!
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: J.Lezon em Julho 29, 2008, 18:32:17
Caro Leco,

No planeta terra, vivo possivelmente há mais tempo que o amigo. O amigo Pablo
Vinicius esclareceu-me completamente. Em Portugal também há gírias, sendo que esta, brasileira, era totalmente desconhecida por mim. É gira...

Hai!
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 29, 2008, 22:05:27
Caro Leco,

No planeta terra, vivo possivelmente há mais tempo que o amigo. O amigo Pablo
Vinicius esclareceu-me completamente. Em Portugal também há gírias, sendo que esta, brasileira, era totalmente desconhecida por mim. É gira...

Hai!


Ciente véio! :D
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Gabirú em Julho 30, 2008, 08:08:17
Citação do nosso colega Avi - "No judaismo a vida é considerada um presente de Deus, o mais valioso e o homem não possui o direito de abrir mão dela".

Nada contra o judaismo Avi e também sem querer trazer questionamentos de conteúdo religioso para o fórum, mas isso, se verdade, me parece no mínimo irônico!
Se somente ele escolhe quem vai nascer, aonde e como vai viver e como vai morrer e não dá direito ao livre arbítrio nesse assunto, ele deve ser então muito gozador (ou sádico).
Para quem teve a infelicidade de nascer em condições abaixo da linha da miséria, morrendo de fome e sofrimento, tem a obrigacão de suportar histoicamente a miséria porque Deus assim o quis? É isso?
Na minha opinião, nem todas as pessoas tem a sorte de viver a vida como um bem tão valioso e suportar o fardo do sofrimento e da humilhação humana eterna. Nesses casos é um "presente de grego", uma brincadeira de mal gosto que o nosso divino fez.
Eu acho que somemte essas pessoas tem o direito de decidir como morrer já que não decidem como nascer.
Aceite minhas desculpas se eu estiver ferindo suas convicções religiosas ou se meu comentário for impróprio ou inadequado para o fórum, mas fiquei com uma vontade incontrolável de responder a essa sua citação, devido minhas próprias convicções.
Sou a favor do livre arbítrio nesse sentido.
Se a vida de alguém é miserável, cabe a ele decidir se quer continuar representando seu papel em cena.
Um abraço.
Gabiru.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: DoghQuch em Julho 30, 2008, 08:16:25
Oss!

Eu jogo capoeira e sabia desse lance da seda.
Também sabia que a seda era boa contra flechas (mas não o tecido liso, vamos esclarecer que é a trama de seda que resolve o problema). Já viram os desenhos dos samurais cravejados de flechas ainda lutando? Dificilmente uma chega a penetrar.

Mas não sabia que seda protege contra uma espada bastarda de 2Kg afiada como um tijolo!!!??

Nem que luva de seda evita que seus dedos sejam esmigalhados......  :-\
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: DoghQuch em Julho 30, 2008, 08:30:57
Citação do nosso colega Avi - "No judaismo a vida é considerada um presente de Deus, o mais valioso e o homem não possui o direito de abrir mão dela"......
Oss!

Agora o bicho vai pegar....hehehe
Cara, se formos levar a religião ao pé da letra, livre arbítrio não quer dizer anarquia. "tudo te é lícito, mas nem tudo te convém." Já ouviram antes?

Então...
O ato do suicídio é ruim por se tratar de uma decisão egoísta, covarde e limitada. É egoísta pois você não pensa nas consequências para os que ficam, é covarde pois suicidas estão 99% das vezes procurando uma saída fácil para uma situação e é limitada pois você desconhece o futuro e por pior que o presente seja, o amanhã pode ser muito MUITO diferente.
Mesmo para as religiões orientais, o suicídio é mal visto sim. As consequencias no seu karma por exemplo são gigantescas e você irá sofrer as repercussões disso nas próximas muitas vidas (se tiver algum Budista por aqui por favor entre em detalhes sobre isso).

Mas a questão do suicídio dos samurais tem uma conotação bem diferente dos quais desconheço as minúcias. De qualquer maneira, para quem assistiu o vídeo que alguém postou a um tempo atrais sobre os "verdadeiros samurais", mesmo no budo existe a opção de viver para compensar a desonra.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Gabirú em Julho 30, 2008, 08:38:20
DoghQuch, sem essa de o bicho vai pegar.
Meu objetivo não é causar polêmica, mas já que o assunto é a cultura japonesa, devemos aceitar suas crenças e as diferenças entre as diversas culturas e religiões, certo.
Ninguém é dono da verdade.
A título de curiosidade e aprendizado sobre o assunto (arakiri ou sepuku) eu achei algumas coisas interessantes obre o assunto, baseado em fatos verdadeiro, sobre a vida de Yukio Mishima, talvez o último  dos japoneses dos tempos modermos a cometer suicídio da maneira tradicional dos samurais.
Isso emosntra as várias faces do assunto e as divergências religiosas e sócio-culturais entre os difrentes povos.
A cena do suicídio ele produziu muitos anos antes pois ele já planejava se matar dessa forma, valorizando e preservando a cultura dos antigos samurais e acusava o governo de interferir e descaracterizar a cultura tradicional japonesa em muitos aspectos (ele era um ultranacionalista).
As cenas do suicídio foram portanto filmadas por ele, que era ator e produtor de cinema, alguns anos de sua morte real.
Trata-se de um documentário sobre a vida e a morte de  Yukio Mishima, com sua morte quase em tempo real, ao vivo (cenas em P&B).
Aqui a vida imitou a arte, realmente muito interessante de se asistir.
As cenas são muito fortes!

http://www.youtube.com/watch?v=1WhSRHhaE9E&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=1WhSRHhaE9E&feature=related)

http://www.youtube.com/watch?v=tTov9RIbC1U&feature=related (http://www.youtube.com/watch?v=tTov9RIbC1U&feature=related)




























Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Gabirú em Julho 30, 2008, 08:40:35
Ainda sobre a vida do ator e diretor japonês Yukio Mishima

Fonte- Wikipédia

三島由紀夫
Yukio Mishima (三島由紀夫 Mishima Yukio) é o nome artístico utilizado por Kimitake Hiraoka (平岡公威 Hiraoka Kimitake), novelista e dramaturgo japonês mundialmente conhecido por romances como O Templo do Pavilhão Dourado (金閣寺 Kinkaku-ji) e Cores Proibidas (禁色 Kinjiki). Escreveu mais de 40 novelas, poemas, ensaios e peças modernas de teatro Kabuki e Nô.
Kimitake Hiraoka nasceu no dia 14 de Janeiro de 1925, em Tóquio. Teve uma infância problemática marcada por eventos que mais tarde influênciariam fortemente a sua literatura. Ainda criança foi separado dos seus pais e passou a viver com a avó paterna, uma aristocrata ainda ligada à Era Tokugawa. A avó mal deixava a criança sair de sua vista, de forma que Kimitake teve uma infância isolada. Muitos biógrafos de Mishima acreditam emergir desta época seu interesse pelo Kabuki e sua obsessão pelo tema da morte.
Aos doze anos Kimitake voltou a viver com os pais e começou a escrever suas primeiras histórias. Matriculou-se num colégio de elite em Tóquio. Seis anos depois, publicou numa revista literária um conto que posteriormente foi editado em livro. Seu pai, um funcionário burocrático do governo, era totalmente contra suas pretensões literárias. Nessa época adoptou o pseudónimo Yukio Mishima, em parte para ocultar seus trabalhos literários do conhecimento paterno. Foi recrutado pelas forças japonesas durante a Segunda Guerra Mundial, porém ficou fora das linhas de frente por motivos físicos e de saúde. Este facto tornou-se depois factor de grande remorso para Mishima que testemunhou a morte de seus compatriotas e perdeu a oportunidade de ter uma morte heróica. Forçado pelo pai, matriculou-se na Universidade de Tóquio onde formou-se em direito. Após a graduação conseguiu um emprego promissor no Ministério das Finanças. No entando, tornou-se tão desgostoso que, por fim, convenceu o pai a aceitar a sua carreira literária. Seu pai, um sujeito rude e disciplinador, teria dito que, já que era para ser escritor, era melhor ele se tornar o melhor escritor que o Japão já viu.
Mishima tinha 24 anos quando publicou Confissões de Uma Máscara (仮面の告白 Kamen no Kokuhaku), uma história com sabores autobiográficos de um jovem talento homossexual que precisa se esconder atrás de uma máscara para evitar a sociedade. O romance acabou alcançando um tremendo sucesso literário, o que levou Mishima a um estado de celebridade e seguiu a outras publicações e traduções, de forma a ficar internacionalmente conhecido. Yukio Mishima concorreu a três Prêmios Nobel de literatura, sendo o último deles concedido a seu amigo, Yasunari Kawabata, que o introduziu aos círculos literários de Tóquio nos anos 40.
Depois da publicação de Confissões de Uma Máscara, Mishima adquire uma postura mais realista e activa, tentando deixar para trás o jovem frágil e obsessivo. Começa a praticar artes marciais e se alista no Exército de Auto-Defesa japonês, onde, um ano depois, forma o Tatenokai (Sociedade da Armadura), uma entidade composta de jovens estudantes de artes marciais que estudavam sob a displina e tutela de Mishima. Casou-se em 1958 com Yoko Suguiyama, tendo com ela um filho e uma filha. Nos últimos dez anos de sua vida, actuou como actor em filmes e co-dirigiu uma adaptação de uma de suas histórias.
Em 25 de Novembro de 1970, Yukio Mishima, acompanhado de 4 membros do Tatenokai, renderam o comandante do quartel general das Forças de Auto-Defesa japonesas em Tóquio. Ele realizou um discurso patriótico na tentativa de persuadir os soldados do quartel a restituirem ao Imperador os seus poderes. Notando a indiferença dos soldados, Yukio Mishima cometeu seppuku, sendo assistido por Hiroyasu Koga, uma vez que Masakatsu Morita, seu suposto amante, teria falhado no momento final.
Acredita-se que Mishima tenha preparado seu suicídio por um ano. Segundo John Nathan, seu biógrafo, tradutor e amigo, ele teria criado este cenário apenas como pretexto para o suicídio ritual com o qual sempre sonhou. Quando morreu, Mishima tinha acabado de escrever O Mar da Fertilidade (豊穣の海 Hōjō no Umi).
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Gabirú em Julho 30, 2008, 08:53:40
Mais detalhadamente (em inglês) e contendo suas fotos  para quem tiver curiosidade (em http://en.wikipedia.org/wiki/Yukio_Mishima (http://en.wikipedia.org/wiki/Yukio_Mishima)).

Yukio Mishima (三島 由紀夫 Mishima Yukio) was the public name of Kimitake Hiraoka (平岡 公威 Hiraoka Kimitake, January 14, 1925–November 25, 1970), a Japanese author and playwright.

Born
January 14, 1925
Shinjuku, Tokyo
Died
November 25, 1970 (at 45)
JSDF headquarters, Tokyo
Pen name
Yukio Mishima
Occupation
novelist, playwright, poet,
short story writer, essayist
Nationality
Japanese
Writing period
1944–1970

Early life

Mishima in his childhood (ca. April 1931)
Mishima was born in the Yotsuya district of Tokyo (now part of Shinjuku). His father was Azusa Hiraoka, a government official and his mother, Shizue, was the daughter of a school principal in Tokyo. His paternal grandparents were Jotarō and Natsuko Hiraoka. He had a younger sister named Mitsuko, who died of typhus, and a younger brother named Chiyuki.
Mishima's early childhood was dominated by the shadow of his grandmother, Natsu, who took the boy and separated him from his immediate family for several years.[1] Natsu was the illegitimate granddaughter of Matsudaira Yoritaka, the daimyo of Shishido in Hitachi Province, and had been raised in the household of Prince Arisugawa Taruhito; she maintained considerable aristocratic pretensions even after marrying Mishima's grandfather, a bureaucrat who had made his fortune in the newly opened colonial frontier and who rose to become Governor-General of Karafuto. She was also prone to violence and morbid outbursts, which are occasionally alluded to in Mishima's works.[2] It is to Natsu that some biographers have traced Mishima's fascination with death.[3] Natsu famously did not allow Mishima to venture into the sunlight, to engage in any kind of sport or to play with other boys; he spent much of his time alone or with female cousins and their dolls.[2]
Mishima returned to his immediate family at 12. His father, a man with a taste for military discipline, employed such tactics as holding the young boy up to the side of a speeding train; he also raided Mishima's room for evidence of an "effeminate" interest in literature and often ripped up the boy's manuscripts.

Schooling and early works

At 12, Mishima began to write his first stories. He read voraciously the works of Oscar Wilde, Rainer Maria Rilke and numerous classic Japanese authors. He attended the elite Peers School.[citation needed]
After six years at school, he became the youngest member of the editorial board in its literary society. Mishima was attracted to the works of Tachihara Michizō, which in turn created an appreciation for the classical form of the waka. Mishima's first published works included waka poetry, before he turned his attention to prose.
He was invited to write a prose short story for the Peers' School literary magazine and submitted Hanazakari no Mori (花ざかりの森 The Forest in Full Bloom), a story in which the narrator describes the feeling that his ancestors somehow still live within him. Mishima’s teachers were so impressed with the work that they recommended it for the prestigious literary magazine, Bungei-Bunka (文芸文化 Literary Culture). The story, which makes use of the metaphors and aphorisms which later became his trademarks, was published in book form in 1944, albeit in a limited fashion (4,000 copies) due to the wartime shortage of paper. In order to protect him from a possible backlash from his schoolmates, his teachers coined the pen-name "Mishima Yukio".
Mishima's story Tabako (煙草 The Cigarette), published in 1946, describes some of the scorn and bullying he faced at school when he later confessed to members of the school's rugby union club that he belonged to the literary society. This trauma also provided material for the later story Shi o Kaku Shōnen (詩を書く少年 The Boy Who Wrote Poetry) in 1954.
Mishima received a draft notice for the Imperial Japanese Army during World War II. At the time of his medical check up, he had a cold and spontaneously lied to the army doctor about having symptoms of tuberculosis and thus was declared unfit for service.
Although his father had forbidden him to write any further stories, Mishima continued to write secretly every night, supported and protected by his mother, who was always the first to read a new story. Attending lectures during the day and writing at night, Mishima graduated from the elite University of Tokyo in 1947. He obtained a position as an official in the government's Finance Ministry and was set up for a promising career.
However, Mishima had exhausted himself so much that his father agreed to his resigning from his position during his first year in order to devote his time to writing.
Post-war literature
Mishima began the short story Misaki nite no Monogatari (岬にての物語 A Story at the Cape) in 1945, and continued to work on it through the end of World War II. In January 1946, he visited famed writer Yasunari Kawabata in Kamakura, taking with him the manuscripts for Chūsei (中世 The Middle Ages) and Tabako, asking for Kawabata’s advice and assistance. In June 1946, per Kawabata's recommendations, Tabako was published in the new literary magazine Ningen (人間 Humanity).
Also in 1946, Mishima began his first novel, Tōzoku (盗賊 Thieves), a story about two young members of the aristocracy drawn towards suicide. It was published in 1948, placing Mishima in the ranks of the Second Generation of Postwar Writers. He followed with Confessions of a Mask, a semi-autobiographical account of a young latent homosexual who must hide behind a mask in order to fit into society. The novel was extremely successful and made Mishima a celebrity at the age of 24.
Around 1949, Mishima published a series of essays in Kindai Bungaku on Kawabata Yasunari, of whom he always had a deep appreciation. Mishima was a disciplined and versatile writer. He wrote not only novels, popular serial novellas, short stories and literary essays, but also highly-acclaimed plays for the Kabuki theater and modern versions of traditional Noh drama.
His writing gained him international celebrity and a sizable following in Europe and America, as many of his most famous works were translated into English.
Mishima traveled extensively; in 1952 he visited Greece, which had fascinated him since childhood. Elements from his visit appear in Shiosai (Sound of the Waves), which was published in 1954, and which drew inspiration from the Greek legend of Daphnis and Chloe.
Mishima made use of contemporary events in many of his works. The Temple of the Golden Pavilion in 1956 is a fictionalization of the burning of the famous temple in Kyoto. Utage no Ato (After the Banquet), published in 1960, so closely followed the events surrounding politician Hachirō Arita's campaign to become governor of Tokyo that Mishima was sued for invasion of privacy.[citation needed] In 1962, Mishima's most avant-garde work, Utsukushii Hoshi (Beautiful Star), which at times comes close to science fiction, was published to mixed critical response.
Mishima was nominated for the Nobel Prize for Literature three times and was the darling of many foreign publications. However, in 1968 his early mentor Kawabata won the Nobel Prize and Mishima realized that the chances of it being given to another Japanese author in the near future were slim. It is also believed[citation needed] that Mishima wanted to leave the prize to the aging Kawabata, out of respect for the man who had first introduced him to the literary circles of Tokyo in the 1940s.

Private life

Yukio Mishima and the current governor of Tōkyō, Shintaro Ishihara, in 1956.
In 1955, Mishima took up weight training and his workout regimen of three sessions per week was not disrupted for the final 15 years of his life. In a later essay published in 1968, Sun and Steel, Mishima deplores the emphasis given by intellectuals to the mind over the body. Mishima later also became very skillful at kendō.
Although he visited gay bars in Japan, Mishima's sexual orientation remains a matter of debate, though his widow wanted that part of his life downplayed after his death.[4] After briefly considering a marital alliance with Michiko Shōda—she later became the wife of Emperor Akihito—he married Yoko Sugiyama on June 11, 1958. The couple had two children, a daughter named Noriko (born June 2, 1959) and a son named Iichiro (born May 2, 1962).
In 1967, Mishima enlisted in the Ground Self Defense Force (GSDF) and underwent basic training. A year later, he formed the Tatenokai (Shield Society), a private army composed primarily of young students who studied martial principles and physical discipline, and swore to protect the Emperor. Mishima trained them himself. However, under Mishima's ideology, the emperor was not necessarily the reigning Emperor, but rather the abstract essence of Japan. In Eirei no Koe (Voices of the Heroic Dead), Mishima actually denounces Emperor Hirohito for renouncing his claim of divinity at the end of World War II.
In the last 10 years of his life, Mishima wrote several full length plays, acted in several movies and co-directed an adaptation of one of his stories, Patriotism, the Rite of Love and Death. He also continued work on his final tetralogy, Hōjō no Umi (Sea of Fertility), which appeared in monthly serialized format starting in September 1965.

Ritual suicide

Mishima giving his final speech on the balcony of JSDF headquarters in Tokyo (November 25, 1970)
On November 25, 1970, Mishima and four members of the Tatenokai, under pretext, visited the commandant of the Ichigaya Camp—the Tokyo headquarters of the Eastern Command of Japan's Self-Defense Forces.[4] Inside, they barricaded the office and tied the commandant to his chair. With a prepared manifesto and banner listing their demands, Mishima stepped onto the balcony to address the soldiers gathered below. His speech was intended to inspire a coup d'etat restoring the powers of the emperor. He succeeded only in irritating them, however, and was mocked and jeered. He finished his planned speech after a few minutes, returned in to the commandant's office and committed seppuku. The customary kaishakunin duty at the end of this ritual had been assigned to Tatenokai member Masakatsu Morita, but Morita was unable to properly perform the task: after several attempts, he allowed another Tatenokai member, Hiroyasu Koga, to behead Mishima.
Another traditional element of the suicide ritual was the composition of jisei (death poems) before their entry into the headquarters.[5] Mishima planned his suicide meticulously for at least a year and no one outside the group of hand-picked Tatenokai members had any indication of what he was planning. His biographer, translator and former friend John Nathan suggests that the coup attempt was only a pretext for the ritual suicide of which Mishima had long dreamed.[6] Mishima made sure his affairs were in order and left money for the defense trial of the three surviving Tatenokai members.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Gabirú em Julho 30, 2008, 08:55:20
Continuação:


Aftermath

Much speculation has surrounded Mishima's suicide. At the time of his death he had just completed the final book in his The Sea of Fertility tetralogy.[4] He was recognized as one of the most important post-war stylists of the Japanese language.
Mishima wrote 40 novels, 18 plays, 20 books of short stories, and at least 20 books of essays, as well as one libretto. A large portion of this oeuvre comprises books written quickly for profit, but even if these are disregarded, a substantial body of work remains.

Politics

Mishima espoused a very individual brand of nationalism towards the end of his life. He was hated by leftists, in particular for his outspoken and anachronistic commitment to bushidō (the code of the samurai) and by mainstream nationalists for his contention, in Bunka Bōeiron (文化防衛論 A Defense of Culture), that Hirohito should have abdicated and taken responsibility for the war dead.

Awards
   ▪   Shincho Prize from Shinchosha Publishing, 1954, for The Sound of Waves.
   ▪   Kishida Prize for Drama from Shinchosha Publishing, 1955.
   ▪   Yomiuri Prize from Yomiuri Newspaper Co., for best novel, 1957, The Temple of the Golden Pavilion.
   ▪   Yomiuri Prize from Yomiuri Newspaper Co., for best drama, 1961, Toka no Kiku.

Major works
Japanese Title
English Title
Year
English translation, year
ISBN
假面の告白
Kamen no Kokuhaku
Confessions of a Mask
1948
Meredith Weatherby, 1958
ISBN 0-8112-0118-X
愛の渇き
Ai no Kawaki
Thirst for Love
1950
Alfred H. Marks, 1969
ISBN 4-10-105003-1
禁色
Kinjiki
Forbidden Colors
1953
Alfred H. Marks, 1968-1974
ISBN 0-375-70516-3
潮騷
Shiosai
The Sound of Waves
1954
Meredith Weatherby, 1956
ISBN 0-679-75268-4
金閣寺
Kinkaku-ji*
The Temple of the Golden Pavilion
1956
Ivan Morris, 1959
ISBN 0-679-75270-6
鏡子の家
Kyōko no Ie
Kyoko's House
1959
 
ISBN
宴のあと
Utage no Ato
After the Banquet
1960
Donald Keene, 1963
ISBN 0-399-50486-9
午後の曳航
Gogo no Eikō
The Sailor Who Fell from Grace with the Sea
1963
John Nathan, 1965
ISBN 0-679-75015-0
絹と明察
Kinu to Meisatsu
Silk and Insight
1964
Hiroaki Sato, 1998
ISBN 0-7656-0299-7
三熊野詣
Mikumano Mōde
(short story)
Acts of Worship
1965
John Bester, 1995
ISBN 0-87011-824-2
サド侯爵夫人
Sado Kōshaku Fujin
(play)
Madame de Sade
1965
Donald Keene, 1967
ISBN 0-394-17304-X
憂國
Yūkoku
(short story)
Patriotism
1966
Geoffrey W. Sargent, 1966
ISBN 0-8112-1312-9
眞夏の死
Manatsu no Shi
Death in Midsummer and other stories
1966
Edward G. Seidensticker, Ivan Morris,
Donald Keene, Geoffrey W. Sargent, 1966
ISBN 0-8112-0117-1
葉隠入門
Hagakure Nyūmon
Way of the Samurai
1967
Kathryn Sparling, 1977
ISBN 0-465-09089-3
わが友ヒットラー
Waga Tomo Hittorā
(play)
My Friend Hitler and Other Plays
1968
Hiroaki Sato, 2002
ISBN 0-231-12633-6
太陽と鐡
Taiyō to Tetsu
Sun and Steel
1970
John Bester
ISBN 4-7700-2903-9
豐饒の海
Hōjō no Umi
The Sea of Fertility tetralogy:
1964-
1970
 
ISBN 0-677-14960-3
  I. 春の雪
  Haru no Yuki
   1. Spring Snow
1968
Michael Gallagher, 1972
ISBN 0-394-44239-3
  II. 奔馬
  Honba
   2. Runaway Horses
1969
Michael Gallagher, 1973
ISBN 0-394-46618-7
  III. 曉の寺
  Akatsuki no Tera
   3. The Temple of Dawn
1970
E. Dale Saunders and Cecilia S. Seigle, 1973
ISBN 0-394-46614-4
  IV. 天人五衰
  Tennin Gosui
   4. The Decay of the Angel
1970
Edward Seidensticker, 1974
ISBN 0-394-46613-6

Lays for the classical Japanese theatre.

In addition to contemporary-style plays such as Madame de Sade, Mishima wrote for two of the three genres of classical Japanese theatre: Noh and Kabuki (as a proud Tokyoite, he would not even attend the Bunraku puppet theatre, always associated with Osaka and the provinces).[7]
Though Mishima took themes, titles and characters from the Noh canon, his twists and modern settings, such as hospitals and ballrooms, startled audiences accustomed to the long-settled originals.
Donald Keene translated Five Modern Noh Plays (Tuttle, 1981; ISBN 0-8048-1380-9). Most others remain untranslated and so lack an "official" English title; it such cases it is therefore preferable to use the rōmaji title.
Year
Japanese Title
English Title
Genre
1950
邯鄲
Kantan

Noh
1952
卒塔婆小町
Sotoba Komachi
Komachi at the Stupa (gravepost)
Noh
1954
鰯賣戀曳網
Iwashi Uri Koi Hikiami
Dragnet of a Sardine-Seller's Love
Kabuki
1955
綾の鼓
Aya no Tsuzumi
The Damask Drum
Noh
1955
芙蓉露大内実記
Fuyō no Tsuyu Ōuchi Jikki
The Ōuchi Clan (oversimplified/not standardised)
Kabuki
1956
班女
Hanjo

Noh
1956
葵の上
Aoi no Ue
The Lady Aoi
Noh
1965
弱法師
Yoroboshi
The Blind Young Man
Noh
1969
椿説弓張月
Chinsetsu Yumiharizuki
The Crescent, or Crescent Moon: The Adventures of Tametomo, literally "The Strange Theory of a Paper Lantern's Appearance"
Kabuki

[edit]
Films
Year
Title
USA Release Title
Character
Director
1951
純白の夜
Jumpaku no Yoru
Unreleased in the U.S.
 
Hideo Ōba
1959
不道徳教育講座
Fudōtoku Kyōikukōza
Unreleased in the U.S.
himself
Katsumi Nishikawa
1960
からっ風野郎
Karakkaze Yarō
Afraid to Die
Takeo Asahina
Yasuzo Masumura
1966
憂国
Yūkoku
Patriotism, The Rite of Love and Death
Shinji Takeyama
Domoto Masaki, Yukio Mishima
1968
黒蜥蝪
Kurotokage
Black Lizard
Human Statue
Kinji Fukasaku
1969
人斬り
Hitokiri
Tenchu!
Shimbei Tanaka
Hideo Gosha
1985
Mishima: A Life in Four Chapters
Mishima: A Life in Four Chapters
 
Paul Schrader
Music by Philip Glass
The Stange Case of Yukio Mishima
(BBC documentary)
The Stange Case of Yukio Mishima
 
Michael Macintyre

[edit]
Photo modeling
Mishima has been featured as a photo model in Ba-ra-kei: Ordeal by Roses by Eikoh Hosoe, as well as in Young Samurai: Bodybuilders of Japan and OTOKO: Photo Studies of the Young Japanese Male by Tamotsu Yatō. Donald Richie gives a short lively account[8] of Mishima, dressed in a loincloth and armed with a sword, posing in the snow for one of Tamotsu Yato's photoshoots.

[edit]
Works about Mishima
   ▪   Ba-ra-kei: Ordeal by Roses by Eikō Hosoe and Mishima (photoerotic collection of images of Mishima, with his own commentary) (Aperture 2002 ISBN 0-89381-169-6)
   ▪   Deadly Dialectics: Sex, Violence, and Nihilism in the World of Yukio Mishima by Roy Starrs (University of Hawaii Press, 1994, ISBN 0-8248-1630-7 and ISBN 0-8248-1630-7)
   ▪   Escape from the Wasteland: Romanticism and Realism in the Fiction of Mishima Yukio and Oe Kenzaburo (Harvard-Yenching Institute Monograph Series, No 33) by Susan J. Napier (Harvard University Press, 1995 ISBN 0-674-26181-X)
   ▪   Mishima: A Biography by John Nathan (Boston, Little, Brown and Company 1974, ISBN 0-316-59844-5)
   ▪   Mishima ou la vision du vide (Mishima : A Vision of the Void), essay by Marguerite Yourcenar trans. by Alberto Manguel 2001 ISBN 0-226-96532-5)
   ▪   Rogue Messiahs: Tales of Self-Proclaimed Saviors by Colin Wilson (Mishima profiled in context of phenomenon of various "outsider" Messiah types), (Hampton Roads Publishing Company 2000 ISBN 1-57174-175-5)
   ▪   The Life and Death of Yukio Mishima, by Henry Scott Stokes London : Owen, 1975 ISBN 0-7206-0123-1)
   ▪   The Madness and Perversion of Yukio Mishima by Jerry S. Piven. (Westport, Connecticut, Praeger Publishers, 2004 ISBN 0-275-97985-7)
   ▪   Yukio Mishima by Peter Wolfe ("reviews Mishima's life and times, discusses, his major works, and looks at important themes in his novels," 1989, ISBN 0-8264-0443-X)
   ▪   Yukio Mishima, Terror and Postmodern Japan by Richard Appignanesi (2002, ISBN 1-84046-371-6)
   ▪   Mishima's Sword–Travels in Search of a Samurai Legend by Christopher Ross (2006, ISBN 0-00-713508-4)
   ▪   Mishima: A Life in Four Chapters (1985), a film directed by Paul Schrader
   ▪   Yukio Mishima: Samurai Writer, a BBC documentary on Yukio Mishima, directed by Michael Macintyre, (1985, VHS ISBN 978-1-4213-6981-5, DVD ISBN 978-1-4213-6982-2)

Notes and references
   1.   ^ kirjasto.sci.fi Profile Yukio Mishima (1925–1970). Retrieved on 2007 February 2-6.
   2.   ^ a b glbtq Entry Mishima, Yukio (1925-1970). Retrieved on 2007-2-6.
   3.   ^ jlit.net Profile Mishima Yukio (January 14, 1925 - November 25, 1970. 2007 February 2-6.
   4.   ^ a b c Mishima: Film Examines an Affair with Death by Michiko Kakutani. New York Times. September 15, 1985.
   5.   ^ Donald Keene, The Pleasures of Japanese Literature, p.62
   6.   ^ Nathan, John Mishima:A biography 1974 Little Brown and Company: Boston/Toronto
   7.   ^ Donald Keene, Chronicles of My Life in the 20th century (29. Mishima in New York) http://www.yomiuri.co.jp/dy/features/essay/20060805dy02.htm (http://www.yomiuri.co.jp/dy/features/essay/20060805dy02.htm)
   8.   ^ Donald Richie, The Japan Journals: 1947-2004, Stone Bridge Press (2005), pp. 148-149.

External links
   ▪   The Mishima Yukio Cyber Museum
   ▪   Web page devoted to Yukio Mishima
   ▪   Yukio Mishima: A 20th Century Samurai
   ▪   Books and Writers bio
   ▪   Short bio with photo
   ▪   Entry from "CLASSIC GAY LITERATI" page
   ▪   Mishima chronology, with links
   ▪   YUKIO MISHIMA: The Harmony of Pen and Sword Ceremony commemorating his 70th Birthday Anniversary
   ▪   Blood and Flowers: Purity of Action in The Sea of Fertility
   ▪   Article focusing on Mishima's homosexuality
   ▪   Film review of Yukoku (Patriotism)
   ▪   Mishima is interviewed in English on a range of subjects From a 1980s BBC documentary (9:02)
   ▪   Mishima is interviewed in English on the subject of Japanese Nationalism From Canadian Television (3:59)
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: PSekiMG em Julho 30, 2008, 09:38:40
Oss,

O cara meteu a faca no bucho mesmo?

Oss.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 30, 2008, 10:37:24
OSS

Gabiru, eu não fiquei ofendido com nada e não possuo convicções religiosas, nem judaicas. Apenas citei a visao de um "dogma" sobre outro pra colocar o MEU questionamento sobre a historia dos samurais que na MINHA opinião é deturpada para vender valores e principalmente "produtos e serviços" para nós, ocidentais, sedentos por esoterismos etc.

O fato de voce ser alguem que questiona dogmas apenas o aumenta em minha consideração pois compactuo dessa pratica inclusive e MUITO dentro de minha própria origem etnica.

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 30, 2008, 14:26:08
Oss!

Eu jogo capoeira e sabia desse lance da seda.
Também sabia que a seda era boa contra flechas (mas não o tecido liso, vamos esclarecer que é a trama de seda que resolve o problema). Já viram os desenhos dos samurais cravejados de flechas ainda lutando? Dificilmente uma chega a penetrar.

Mas não sabia que seda protege contra uma espada bastarda de 2Kg afiada como um tijolo!!!??

Nem que luva de seda evita que seus dedos sejam esmigalhados......  :-\

Bom, quem conhece um pouco de história do Rio antigo, sabe que os malandros da Lapa dos anos 30 e 40 usavam camisas de seda. E não usavam apenas por uma questão estética. A principal arma dos malandros numa época em que as armas de fogo na mão da população eram coisa rara, era  a navalha e navalha não corta a seda.

Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: PSekiMG em Julho 30, 2008, 14:39:26
Oss,

Essa daí dos malandros que usavam camisas de seda contra objetos cortantes foi muito interessante... E até mesmo cabível!

Mas as flechas?
Elas não penetrariam por conta de camadas de seda?

Oss.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 30, 2008, 15:59:42
Oss,
Essa daí dos malandros que usavam camisas de seda contra objetos cortantes foi muito interessante... E até mesmo cabível!
Mas as flechas?
Elas não penetrariam por conta de camadas de seda?
Oss.

É possível. Diversas camadas de tecido com certeza bloqueariam ou diminuiriam o impacto de uma flecha. Vai depender do tipo de flecha, distância do disparo. Mas lembrem-se de uma coisa. Estamos falando de uma época em que QUALQUER ferimento era em 99% dos casos, fatal. Nesta época não tinha anti-tetânica, antibiótico. Se não morresse na hora, morria depois de uma septcemia.

Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Gabirú em Julho 30, 2008, 18:25:07
PSekiMG, o suicídio é REAL e a cabeça que aparece decaptada é realmente do ator nacionalista Yukio Mishima.
Independente da orientação sexual dele, o cara tem que ser muito macho para fazer uma coisa dessas.
Quanto a ser covardia de um, egoísmo do outro, etc, isso são outros quinhentos e depende de qual lado das partes interessadas se observa.
São nuances muito peculiares da cultura japonesa, afinal, existem maneiras mais indolores e civilizadas de se auto-exterminar nos dias de hoje.
Outro exemplo é o dos pilotos kamikazes, que deram a vida com orgulho pelo imperador do Japão ao final da 2a. Guerra Mundial, contudo a motivação era completamente diferente e em alguns pontos lembram os terroristas do oriente médio dos dias de hoje. Tudo é questão de ponto de vista.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Rodrigo (Rodfu) em Julho 31, 2008, 00:20:34
Só pra chover no molhado, o Mishima era escritor, inclusive indicado várias vezes ao Nobel de Literatura. Aqui no Brasil achava que a obra dele estaria toda fora de catálogo mas acabei descobrindo (por causa do tópico) que a Cia das Letras tem algumas edições ainda. Ele tem uma ótima versão do clássico Hagakure, aonde ele traça paralelos entre as críticas do livro e a crítica que ele fazia ao Japão de sua época. Aqui saiu pela Rocco, querendo bastante é possível encontrar em sebos. A obra de ficção dele eu não conheço nada,só de ouvir falar. É bastante centrada nos "outros assuntos" do nosso amigo Yama.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Gabirú em Julho 31, 2008, 00:49:50
Legais as informacões Rodrigo.
Segundo a biografia dele ele atuava também como ator, além de escrever seus roteiros.
A cena do arakiri é protagonizada por ele próprio em um se seus filmes.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: yama em Julho 31, 2008, 05:42:28
Oss

depois de sofrer tanto com um joguinho de 5ª categoria em Porto Alegre,mas que dois timecos de bola,pelo menos  respiramos mais :D

nos vemos mais uma vez com os famosos "Outros Assuntos" abominado por alguns mas sempre presente no dia a dia dos homens da espada longa :D :D :D :D

Por falar nisso no filme citado por mim ontem 'A Espada da Maldção" o samurai maluco e malvadão enterra a "empunhamole" dele em tudo que vê pela frente :D :D


Assiti ao filme dele, Mishima, dividido em 3 partes p&b também que ele fala dos problemas de aceitação dos generos e gostos sociais do amor,bem poético e louco,as vezes não dá para entender nada,meio noir. :o :o :o :o :o :o

Rodrigo San o Assunto não é meu e sim do mundo,isso é mais velho que a crosta terrestre,por que tu achas que a terra esfriou ,é um furinho aqui outro ali entra e sai de bo na terra,e os gases vão indo para o espaço :D :D :D :D :D :D :D

Oss
alberto
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: DoghQuch em Julho 31, 2008, 08:48:44
Bom, quem conhece um pouco de história do Rio antigo, sabe que os malandros da Lapa dos anos 30 e 40 usavam camisas de seda. E não usavam apenas por uma questão estética. A principal arma dos malandros numa época em que as armas de fogo na mão da população eram coisa rara, era  a navalha e navalha não corta a seda.

Oss,
Leco
Oss Leco!!!

Eu acho que foi exatamente isso que eu confirmei......eu só fui irônico quanto às outras coisas.

Sobre as flechas, que eu saiba, não é a sobreposição de tecido não, são fios finos trançados em fios maiores que depois são organizados em uma trama com padrão de X, geralmente intercalado por peças de couro tratados para serem muito duros e lisos.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 31, 2008, 13:56:48
Oss Leco!!!
Eu acho que foi exatamente isso que eu confirmei......eu só fui irônico quanto às outras coisas.
Sobre as flechas, que eu saiba, não é a sobreposição de tecido não, são fios finos trançados em fios maiores que depois são organizados em uma trama com padrão de X, geralmente intercalado por peças de couro tratados para serem muito duros e lisos.[/color]
[/quote]

Acredito que deve haver alguma técnica de construção que permitia que o resultado final fosse uma couraça resistente. Um antepassado do colete a prova de balas.

Oss,
Leco
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Pablo Vinícius Smanioto em Julho 31, 2008, 14:36:10
Posso ajudar?? Assisti uma vez um programa no National Geographic, onde mostrou um construtor/restaurador de armaduras do Museu nacional Japonês explicando como funciona a armadura japonesa.

Então a armadura Japonesa, conhecida com o nome comum de "Yoroi" em sua maior parte do tempo sempre foi feita com materiais muito diferentes das ocidentais, o Japão como eu já havia falado anteriormente é uma terra muito pobre em minerais, tendo que muitas vezes ao longo de sua história importar matéria prima (´minérios) da sua vizinha China.

Então os japoneses tiveram que se reinventar, ou melhor, se virar nos 30 (ehehehhe):

As armaduras japonesas até praticamente o século XVII eram feitas de tecido que podia ser seda especialmente, mas podia ser algodão, ou até mesmo um tecido derivado da palha do arroz, couro endurecido e com mãos de tinta (acho que era nanquim a tinta) que endureciam o couro, tiras de couro que uniam as diversas plaquetas de couro e bambu (taquara, como quiser chamar).

As únicas partes que recebiam ferro, era o capacete, parte das ombreiras e protetores dos antebraços, ao final do período do Sengoku (guerra civis japonesas), alguns grandes senhores feudais (Daimyos) exibiam um peitoral de aço feito igual aos espanhóis e portugueses, pois nessa época ambos os ocidentais já haviam chegado a ilha do Japão e já estavam comerciando através do porto de Nagasaki, dizem alguns historiadores e algumas gravuras ilustram Tokugawa Ieasu (primeiro Shogum Tokugawa) usando uma armadura estilizada ao modo Japonês, mas muito parecida com as que os Senhores Feudais ocidentais mais ricos utilizavam, o que interessa é que a maioria dos Yoroi eram feitos com aqueles materiais acima descritos.

Diferente da armadura ocidental a armadura dos samurais, não tinha o cárater de conter os golpes, um cavaleiro medieval usando armadura completa quando recebia um golpe de espada/machado/martelo tinha a armadura como uma defesa que se oporia ao choque do golpe, ou seja, oferecia a resistência contra o golpe desferido.

No Japão, existiam armas como machados de guerra o martelo, mas preferencialmente a arma mais utilizada era a espada japonesa a Katana. Outra coisa é que diferentemente a esgrima japonesa, no caso Kenjutsu, dá preferência aos ataques de corte do que os ataques de estocada da esgrima ocidental.

Quando um ataque de corte desferido pela Katana acontecia e acertava o samurai trajando seu "Yoroi", o Yoroi não oporia resistência, na verdade ele absorveria o golpe e o faria deslizar pela área onde o ataque de Katana faria seu corte, claro que ataques realmente potentes vindos de um forte samurai e de uma katana extremamente afiada poderiam rasgar essa proteção, mas em muitos casos a armadura japonesa conseguia conter ou minorar os danos ocasionados pelos golpes.

TANTO QUE, as diversas escolas de Kenjutsu que existiam, estudavam, táticas e técnicas de ataque que acertassem pontos vulneráveis da armadura, como embaixo da axila, algumas vãos que existiam entre os ombros e o pescoço, atrás da perna e da coxa, na virilha etc..

Espero ter contribuído com a elucidação!
Oss!!
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: DoghQuch em Julho 31, 2008, 14:55:03
Oss Pablo,

Vou fazer só uma correção.
As armaduras medievais européias nunca foram feitas para conter ataques de estocada, o máximo que faziam era defletir esse tipo de ataque. Tanto que por de baixo de toda armadura de metal havia um camisão de algodão, para bloquear flechas e lanças.

Vi um teste de resistência em cotas de argolas e elas são fenomenais para dessipar o impácto dos ataques mas são facilmente perfuradas. Ao se combinar a cota de argolas com o camisão, era possível resistir ao ataque de lança de um cavaleiro (e isso é coisa pra diabo!).

Além disso, as espadas eram quase completamente cegas nesse período, pois o objetivo era quebrar ossos e romper órgãos, amassando de forma massiva as armaduras.
As armas "civilizadas" de esgrima e duelos que conhecemos hoje surgiram só muito tempo depois.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Julho 31, 2008, 15:00:52
toda essa tecnologia me faz pensar como o homem é bonzinho.

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Julho 31, 2008, 15:19:21
Espero ter contribuído com a elucidação!
Oss!!

Ajudou muito!
Eu confesso que meu conhecimento sobre armaduras japonesas limita-se ao que eu costumo chamar de "cultura de um livro só". Li apenas um livro que comprei num museu nos EUA.
Estudei um pouco sobre armaduras européias.
A cota de malha, aquela que cheia de anéis entrelaçados em ALGUNS casos impediam a total penetração de uma flecha, mas provocava um ferimento, mesmo que leve.
Caso a flecha fosse disparada de um arco inglês(longbow) as chances de penetrar inclusive num peitoril(aquela armadura que cobria só o peito) era muito grande, dada a velocidade de disparo da flecha que era absurdamente elevada.
As espadas européias, especialmente as usadas durante as Cruzadas, como disse o Pablo, tinham como característica exatamente o que ele postou. Era usada mais para esmagar do que para cortar.

Oss,
Leco

Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Pablo Vinícius Smanioto em Julho 31, 2008, 15:41:12
Mais uma contribuição então:

A armadura de cota de malhas, no ocidente foi usada pelos gauleses antes de serem conquistados pelos romanos, os gauleses eram muito hábeis na forja de metais e faziam ótimas armaduras de cota de malha, eles também usavam algumas placas de ferro pra proteger ombros ou parte do peito.

A cota de malhafoi copiado pelos romanos e depois os romanos deram uma avanço em desenvolver a cota de malha feita em escamas chamada de Lorica Squamata e depois desenvolveram no ínicio do século I D.C a Lorica Segmentata.

Lorica Segmentata: http://www.aurorahistoryboutique.com/products/A000027_L.jpg (http://www.aurorahistoryboutique.com/products/A000027_L.jpg)

Lorica Squamata: http://www.fectio.org.uk/shows/nijmegen2005_27.jpg (http://www.fectio.org.uk/shows/nijmegen2005_27.jpg)


Durante o perído de existência do Império Romano, os romanos chegaram a desenvolver armaduras de placas que cobririam o corpo inteiro, entretanto descartaram a idéia, pois a velocidade e mobilidade das Legiões Romanas e a capacidade de lutar organizadamente sempre foi a sua força maior e armadura completa de placas não deixava fazer isso.

Após a queda do Império Romano a cota de malha voltou a voga, pois era mais barata, entretanto, ela sofria problemas contra flechas, a solução foi matelar os anéis de ferro que compunham a cota de malha, assim eles tornavam a armadura com menos "furos" e mais espessa.

Os problemas das cotas de malha eram vários, embora ataques de corte de espada e até flechadas não trespassavam ela, tinha o problema de distribuição de peso e praticamente todo o peso dela se concentrar sobre os seus ombros (pense na cota de malha como um camisolão de ferro) o que realmente cansava as pessoas que usavam elas e tb não conseguiam conter e absorver pancadas dadas por machados (uma vez um programa do History Channel chamado The Conquest mostrou isso) e martelos de guerra, ou seja, o martelo rasgava a cota de malha e o martelo de guerra causava fraturas devido ao choque da pancada.

O gibão de tecido e cota de malha que os cavaleiros medievais utilizavam por baixo das armaduras completas tinha mais a função de não machucar a pele do cavaleiros devido ao atrito do aço contra a pele do que necessariamente proteger as partes cota de malha era uma tentativa de colocar alguma "proteção nos vãos das armaduras (embaixo da axila e outros lugares não protegidos).

As estocadas sempre foram grande problemas pra todas as armaduras, o interessante era sempre desviar(esquivar) ou defletir o ataque, mas as armaduras medievais na maior parte das vezes conseguiam conter os ataques de estocada, o cara precisava ser realmente muito forte pra conseguir trespassar o aço que revestia o cavaleiro, interessante era derrubar o oponente e usar uma adaga fina e extremamente pontuda e afiada chamada "adaga da misericórdia" e colocar em algum vão da armadura e dizer "Morte ou Misericórdia?"
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Leco em Agosto 01, 2008, 13:49:24
era derrubar o oponente e usar uma adaga fina e extremamente pontuda e afiada chamada "adaga da misericórdia" e colocar em algum vão da armadura e dizer "Morte ou Misericórdia?"

Isso era usado desde Roma. Após uma batalha, o vencedor andava pelo campo e aplicava o golpe de misericórdia nos inimigos que estivessem moribundos.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Antoine em Agosto 03, 2008, 21:06:48
toda essa tecnologia me faz pensar como o homem é bonzinho.

oss

Você deve ter feito pós-graduação para dar um parecer tão esperto.

Parabéns pela contribuição ao Fórum e aos meus conhecimentos.

Oss. Nunca deixe de postar tamanhas preciosidades que tanto aumentam o cabedal cognitivo dos membros deste Fórum. Poste mais, poste sempre.
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: Avi em Agosto 03, 2008, 21:18:44
toda essa tecnologia me faz pensar como o homem é bonzinho.

oss

Você deve ter feito pós-graduação para dar um parecer tão esperto.

Parabéns pela contribuição ao Fórum e aos meus conhecimentos.

Oss. Nunca deixe de postar tamanhas preciosidades que tanto aumentam o cabedal cognitivo dos membros deste Fórum. Poste mais, poste sempre.

Puxa vida colega Antoine, não tenho como agradecer tamanha generosidade em suas palavras, uma verdadeira dose de motivação, animo e aumento para minha auto-estima, obrigado de coração colega.

oss
Título: Re: Conforme prometido, melhores fotos da exposição.
Enviado por: KATASHOTOKAN em Dezembro 26, 2009, 22:15:56
Oss!
Belas fotos.