Oss,
Arivaldo Sensei,
Concordo, mas só para deixar claro o que postei anteriormente, queria dizer que da mesma maneira que temos incríveis instrutores brasileiros de diversas origens raciais (africanas, arianas etc.), temos alguns descendentes de japoneses (imigrantes, filhos de imigrantes e netos de imigrantes) que sequer precisam ir à terra do sol nascente para transmitirem os ensinamentos de suas respectivas modalidades marciais.
Em contrapartida, também compartilhamos nossa pátria com uma corja de vigaristas de olhos puxados que importam outros de mesma espécie (ou piores) para, como o senhor mesmo disse, "passear e fazer de conta que estão ensinando" - estes nós conhecemos, mas para não trazer mau presságio, não vamos citá-los.
É sempre uma pena ver que muitos não valorizam os verdadeiros artistas marciais brasileiros, onde alguns precisam do Karate-do para se sustentarem (por terem dedicado sua vida 100% a prática marcial) e outros que cedem uma parte de seu próprio tempo para transmitir aquilo que lhe foi passado.
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Um fato interessante: uma garota, descendente de pai japonês, pediu para que um professor de artes marciais a ensinasse um pouco daquilo que fazia parte da cultura de seus ancestrais uma vez que não tivera oportunidade de aprender em sua própria casa - isso é a maior prova de que um legado cultural não pertence a um só povo.
Adiante, gostaria de acrescentar que é sempre uma honra e satisfação imensa poder trocar algumas palavras com grandes karatecas do nosso país, que inclusive tiram dúvidas, relatam histórias, elucidam problemas, corrigem erros e se dedicam para trazer mais cultura aos nossos conhecimentos pessoais através do Karateca.net - e espero um dia conhecer cada um pessoalmente.
Oss.
