Autor Tópico: Conversações con M. Nakayama  (Lida 2623 vezes)

marascas

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Conversações con M. Nakayama
« Online: Julho 29, 2006, 14:32:33 »
Amigos, o Sensei César Estivales teve grande trabalho essa semana digitando uma apostila antiga onde conta uma excelente entrevista do Mestre Nakayama traduzida pelo Johannes, creio na década de 80.


Pois então, aparentemente o material é inédito na internet. Mas tenho resalvas se seria correto divulgá-lo na seção "Artigos e Entrevistas" no meu site www.KarateSul.com.br

-Qual o opinião dos amigos?
-Alguém possui o e-mail do Johannes, para que eu possa pedir autorização a ele??

marascas

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #1 Online: Julho 29, 2006, 14:35:22 »
Os méritos do trabalho são de "Teruyuki Okazaki"

marascas

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #2 Online: Julho 29, 2006, 15:36:08 »
Acho que pelo bem do Karate eu deveria postar todo o texto. $%&!-se os direitos autorais.

Como base no texto, garanto que teremos muitos excelentes assuntos pra discutir por muito tempo!

Offline fcsergio

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #3 Online: Julho 29, 2006, 19:44:00 »
Cadê o texto ???

marascas

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #4 Online: Julho 29, 2006, 21:56:13 »
Calma, estou tento problema na edição do texto.
 Até semana prometo que vai estar no ar.

marascas

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #5 Online: Julho 30, 2006, 01:43:25 »
Pronto! Aqui está o link para o texto completo em 3 partes sucessivas:

http://www.karatesul.com.br/index.php?ond=novidades&id=104

Então amigos, vamos começar a discutir, brigar e falar sobre o texto quando????

Neto110

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #6 Online: Julho 30, 2006, 09:52:08 »
20 páginas? vou distribuir para meus alunos e para o curso de karate que minha esposa ministra na universidade e depois volto para conversar.

Pela minha avaliação prévia o material é muito bom, mas materiais assim não podem ser lidos e comentados, precisamos ler, meditar, discutir e então comentar.

Offline yama

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #7 Online: Julho 30, 2006, 16:04:36 »
Oss Marascas Sensei

vamos ao estudo.

Oss
alberto/Santos.
yama-Alberto S. Almeida

marascas

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #8 Online: Julho 30, 2006, 22:15:37 »
Eu já li umas 3 vezes e a cada nova leitura aprendo mais.

Outra coisa, percebi que Nakayama reponde muitas de nossas indagações aqui no fórum...

Neto110

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #9 Online: Julho 30, 2006, 22:17:38 »
não não não, ele responde a do entrevistador...

marascas

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #10 Online: Julho 30, 2006, 22:38:32 »
1 x 0 p/ vc!
 Mas deixa assim Neto... Minha vingança será malígna!!! hohohohoho!

Offline Arivaldo

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #11 Online: Julho 31, 2006, 09:25:09 »
Eu tenho essa entrevista feito Nakayama e ganhei do Johannes........e parte dessa entrevista está na revista Cinturon Negro ano II - nº 23 - com o titulo "Tributo a Masatoshi Nakayama" que também possuo. O ponto alto e  a observação de Anton Geesink campeão holandês do judo que explica o porque de sua vitória contra Kaminaga.

“ Os japoneses dedicaram-se a treinar e estudar judo para competição. Obtiveram resultado incríveis com excelentes campeões . Eu, pelo contrário, nunca na minha vida treinei para competição. Tudo quanto tenho feito é treinar em judo como Caminho de Vida, exatamente como ensinou o Professor Jigoro Kano. Enquanto os japoneses desenhavam novas estratégias em competição, eu treinava as técnicas básicas e os katas. Derrotei os japoneses porque conheço o judo melhor do que eles. O segredo é treinar todos os dias nas técnicas básicas. É isto o que te faz incrível”

Essa lição poderíamos trazer para o karate.............não existe segredo na arte é só treinar com coração é espirito forte.

Parabéns pela iniciativa Marascas.

Oss,

Ari - Santos/SP

Offline bushido

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #12 Online: Julho 31, 2006, 15:52:21 »
Oss.

Offline Maximus-Decimus

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Então...
« Resposta #13 Online: Agosto 01, 2006, 11:07:44 »
Primeiramente Oss:

Depois de ter demorado para ler a entrevista um dia inteiro (por causa do meus compromissos), tenho que dizer que Sensei Nakayama era um gênio dentro do Karate Shotokan, um homem com pensamento para o futuro e com uma ótima visão de vida.

O que eu mais gostei foi em sua entrevista o mesmo dizer que treinou algumas artes chinesas para entender os tais conceitos "místicos" que as artes chinesas possuíam, obviamente que a mente do Sensei Nakayama e conjuntamente os seus treinos, aprofundaram e aprimoraram esses conceitos "místicos" e os tornaram mais científicos.

Outro fato, sobre o Karate Esporte, a maneira como Sensei Nakayama encarava o esporte me impressionou, o mesmo entendia que o esporte era uma maneira de interagir e formar cidadãos, assim sendo, o Karate Shotokan, obedecendo algumas regras e critérios, onde o mais importante era conservação do atleta e não sua total submissão via golpes extremamente traumáticos (coisa que ele enfatizou muito bem), poderia ser "jogado" como esporte.

Mesmo assim, o Budo que acompanha o Karate Shotokan é parte indissociável do mesmo, então ele jamais aprovou o Karate Esporte pelo simples esporte, Karate é arte marcial é Budo e nada pode desvincilhar isso dele.

Contudo, Sensei Nakayama teve a boa intenção de divulgar um dos aspectos do Karate, o seu lado esportivo, justo esse "filho" dele foi o que mais trouxe dor de cabeça para o Karate...

Oss!!!!


Ps.: O melhor que eu gostei, foi o que ele falou sobre o seu treinamento, nossa socar makiwara 1000 vezes por dia é coisa para gente gringa, fazer um único kata o dia inteiro é ter paciência de Jó, talvez por isso esses caras, dessa época, são o que há de melhor no Karate Shotokan.
orruptio Optima Pessima - A corrupção dos melhores é a pior.

Neto110

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Conversações con M. Nakayama
« Resposta #14 Online: Agosto 01, 2006, 12:41:16 »
Jà fiz as 2 coisas quando era adolescente e tinha tempo, hoje, fico feliz em treinar bastante o tempo que tenho e fico triste em ver que quase nenhum jovem de hoje, que tem muito mais tempo que eu tinha faz isto.