Tópico: Compra-se Diploma de 2º dan

[MR_POWERS]

Oss.

Inicialmente gostaria de pedir desculpas pela minha ignorância em relação a como as coisas devem acontecer com graus e diplomas.

Mas digam-me uma coisa. Se o examinador (se é assim que se chama) de uma determinada federeção é o próprio sensei de determinado aluno.

Ele não teria capacidade de dizer se o seu aluno tem ou não condições de ostentar determinada faixa/grau até mesmo mais do que o próprio examinador que teoricamente estaria vendo apenas uma pequena amostra do que o aluno sabe?

Já vi em vários lugares dizer que o obi na verdade só serve para não deixar o karate-gi abrir.

Pergunto apenas apara elucidar as minhas dúvidas sobre o assunto.

Oss.

Alexandre

[Neto110]

LInhas gerais de exames de DAN: é composta uma banca com professores mais graduados, não necessariamente o professor do aluno, a este é reservado o direito de preparar e só.

Aqui o assunto não é avaliação de exame de DAN, mas avaliação em si e existem muitas teorias a respeito disto.

Sei que o Katsumoto não gosta quando misturo teorias extra-karate com alguns pontos do karate, mas vou postar assim mesmo, respeito a postura dele mas entendo que todos que frequentam o fórum devem ter a oportunidade de saber que existem outros pensamentos fora o pensamento ortodoxo japones que permeia a questão da graduação de faixas em muitas organizações e poder avaliar a questão fora do binômio "certo- errado" avançando para outro campo.

Exame de faixa se enquadra bem no conceito de prova de escola.

Quem questione que não tem nada a ver reflita comigo:

matéria dada

na escola: conhecimentos que compõe a cultura intelectual
na academia: conhecimentos e saberes que compõe a cultura corporal

Na Escola a questão da avaliação é muito discutida e debatida.

Por muitos anos predominou a mentalidade que vemos dominando a cultura Japonesa tradicional hoje: o exame deve selecionar e destacar os que conseguiram alcançar a excelência da arte. O karate seria, para estes uma atividade de sobreviventes. O examinador deveria dificultar ao máximo para que ao passar alguém não houvesse dúvidas que a faixa dele significa alguma coisa.

Alguns vão encontrar referências de provas orais terríveis aonde uma banca inquiria os alunos tentando encontrar neles falhas que impedissem seu acesso à qualificação pretendida.

O fracasso era do aluno.Só os melhores sobreviviam ao processo.

Recentemente esta idéia está sendo questionada. Se o papel da escola é ensinar, não deve existir a possibilidade de não aprender é a pedagogia do sucesso (mal interpretada por gente mal formada como não pode reprovar) que entende que o launo só tem 2 opções: aprender ou aprender.

Nesta mentalidade o exame ou a faixa não tem propósito seletivo mas de reconhecimento e promoção.

Reconhecimento pela qualificação alcançada e promoção no sentido de melhorar a auto estima do aluno para que busque alcançar um patamar superior em seu desempenho.

O resultado ruim, neste sentido, nõ é do aluno mas prova de que o processo como um todo falhou, mas o aluno estaria sendo culpabilizado levando o ônus por algo que não tem diretamente origem nele).

Este pensamento faz todas as estruturas que trabalham com o processo ensino aprendizagem pensarem seriamente seus papeis e faz a avaliação aparecer com um papel bem intrigante.

Particularmente, já  vi de tudo em termos de avaliação de exame de faixas: desde bancas arbitrárias que não divulgavam sequer o que era a matéria que iriam inquirir o examinado (um absurdo pedagógico que hoje sei só ter acontecido aqui no brasil porque no Japão as matérias de exame estão disponíveis para os alunos como exige qualquer proposta pedagógica séria), bancas extremamente desorganizadas compostas apenas pelo professor que usava o exame como meio de atrair novos alunos e muitas outras experiências interessantes que  vou relatar logo.

De todas, só critico as bancas arbitrárias: entendo que se vai haver uma avaliação a matéria deve ser conhecida de antemão co muita antecedência e mudar pouco de modo a permitir se construir uma proposta pedagógica em cima dela.

Só quem não tenha nenhuma formação de instrução pensa que pode fazer diferente deste ponto.

O professor que usa o exame para atingir mais alunos usa uma estratégia interessante e só seria criticável se não ensinar alguma coisa coerente com a arte que cultiva.

Particularmente entendo que o sistema de exames deve ter alguns princípios básicos:

a) a matéria de exame deve ser pública
b) as exigênicas devem ser uniformes
c) os exames devem ser periódicos;
d) os critérios de aprovação não devem ser centrados no exame em si apenas, ams devem constar outros elementos extra exame.

Sobre a cobrança do exame, que é um assunto que está sendo forte aqui, entendo que se deve cobrar quando o exame em si gerar gastos.

O que se gasta para fazer um exame de faixa preta?

A banca recebe algo para estar ali fazendo o exame?
Há gastos de registro da faixa em algum nível? Qual?

Ne as respostas forem negativas, não se deve cobrar, mas se há, então o preço deve ser coerente com o montante dos gastos.

[User57]

Pen ater visto isso Musashi, sua atitude foi a pior de todas, naum acredito q vc faz karate. Uma pena, lamentavel.
Sou novato aqui, mas me desanimei em ver seu post.
OSS!!!

[Gustavo-RJ]

Qdo digo ganhei me expresso sem a restrição que a palavra impõe. Não só fiz o exame como o tenho gravado. Mas mesmo que não tivesse feito não vejo demerito em ganhar a faixa.

No JJ da familia Gracie não existe exame, existe a promoção dos alunos que o professor achar merecedores. E isso vale para os graus de faixa preta tambem.

Vejam bem sou engenheiro, o karate pra mim é lazer, quando bato makiwara são 20 socos com cada mão e olha lá. Meu karate já perdeu a forma rigida da JKA, faço um karate eficiente pra luta e pessimo pra pontos, luto de luva pra poder sentar a mão (-rosto).

Tudo isso pra mim é farra, o que não quer dizer que é ruim.

[User30]

Gustavo,

vc luta com luvas ??

pq naum falou isso antes... agora sim, tudo faz sentido !!!

Oss.

Mr Yano -

[User45]

Qual o problema de lutar com luvas??eu luto com luvas e sem, estive nos dois ultimos Torneios do Sensei Ito, shobu-ypon e participo de tudo que posso de shiai.
Amigos, será que não estamos sendo preconceituosos??

Abraços

Deni Bravo/Lusitano

[Neto110]

Yano, não entendi sua postura neste tópico.

Para que ser irônico? O Gustavo sempre se revelou tratavel em todas as situações mesmo quando fica "bravo".

Pode postar o que você quer postar sem alfinetadas indiretas.

Frente a frente, pode ser que prefiramos ser indiretos por motivos variados mas em fórum, é interessante expormos nossas idéias para ensinarmos e aprendermos ou então simplesmente não postar. Ficar sem postar não significa concordar.

[Gustavo-RJ]

Luto de luvas sim, pq meu soco é forte e se pegar machuca, não só o meu como os dos meus companheiros de treino.

Treinam na PUC-RJ, campeões panamericanos, participantes de mundiais, neuro cirurgiões, executivos de multinacionais etc, todos faixas pretas e ninguem podendo se machucar. Realmente não vejo mal nisso. A luva proteje tanto quanto o kimono, só isso.

Agoar pergunto eu: Voce treina, sem luva aonde?

[samurai]

Aos moderadores

Por favor coloquem um freio nisso antes que vire baixaria, estavamos bem sem este tipo de posts

[Neto110]

bem, a pedidos fecho o tópico, quem quizer reabrir abra com uma proposta de discutir idéias, que é o propósito deste fórum.

Quem entender que ele deve ser reaberto, só conversar comigo por PM.