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Tópico:
Valorização do Karate....
 
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Tópico: Valorização do Karate.... (Lida 5197 vezes)
katsumoto
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Valorização do Karate....
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Online:
Julho 07, 2005, 11:56:25 »
O Maior problema que enfrentamos nas acadenias de Karate é o preço cobrado pela maioria.
Conheço muitas academias que cobram 25, 30 reais pela mensalidade.Um absurso!!!
O cara passa 10, 15anos para aprender a dar aulas, muitas vezes é Professor de Educ. FÃsica e depois cobra essa meréca para ensinar??
Um absurdo.
O preço justo para um Dojo sério de Karate é por volta de 200 reais por mês, vejam bem eu disse um Dojo Sério, Ok???
Professor com bagagem, curriculum etc....
Não é o mesmo que um médico cobra opor uma só consulta?
A diferença é que vc poderá treinar um mês inteiro...
Esse é verdadeiramente o PLANO DE SAUDE, pois o Plano de Saude que compramos diariamente por ai deveria se chamar PLANO DE DOENCA, ja que vc só vai usar de ficar doente.
Se vcs perceberem quanto cobram as academias de nome de S. Paulo, vera que eu estou com a razao.Como pode um profissional que vive do Karate cobrar somente 30 reais por mes?
Mas como vivemos nesse lixo chamado Brasil, entendo a posição de todos que NAO PODEM COBRAR MAIS,mas que acham que com isso terão mais alunos...Não terão....Hoje em dia, as pessoas valorizam mais sair nas baladas e gastar isso numa SEntada.....
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KATSUMOTO-Prof. Roberto Sant Anna
Luiz
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Valorização do Karate....
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Resposta #1 Online:
Julho 07, 2005, 13:34:47 »
Acredito que devemos considerar também a questão do custo de vida de cada região.
Quando dava aulas na cidade de Avaré não podia cobrar mais do que R$50,00 mensais, por se tratar de uma cidade de apenas 60 mil habitantes, tudo muito simples e custo de vida baixo. Visitando a academia de um amigo no centro de Campinas vi que sua mensalidade éra no mÃnimo tres vezes maior.
Concordo plenamente que alguem querer cobrar 30,00 para dar aula nos grandes centros é desvalorizar seu conhecimento.
Numa cidade pequena do interior de SP já é dificil imagine no interior de outros estados com Ãndice de pobreza elevado.
Oss...
Luiz
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marascas
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Resposta #2 Online:
Julho 07, 2005, 14:42:13 »
Concordo plenamente.
E ainda tem os problemas de concorrência:
Para as crianças e jovens são as aulas grátis de capoeira, balé, musica, futebol, etc.
Hoje concorremos com o computador, skate, maconha, etc.
Em relação aos Adultos, a concorrência é coma faculdade, o excesso de trabalho e consequentemente falta de horário para o Karate.
Mas nosso maio adversário é a preguiça, a falta de objetivos, a busca por resultados rápidos (mágicos), a crise financeira e todo tipo de "$%&!" que vive na cabeça do povo Brasileiro em média...
Mas eu pagaria 200,00 para treinar Karate se tivesse um professor aqui disposto a cobrar e...
Ex.:
Como no momento não estou treinando diariamente com nenhum professor (só quando viajo 2x por mês). Alugo uma sala de academia com tatame por R$ 200,00 só para treinar nas terças e quintas, complementando as seg qua e sex onde treino depois da aula no Clube onde sou professor.
Ou seja: pago para treinar comigo mesmo!!! Será que sou maluco???
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RicardoCosta
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Valorização do Karate....
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Resposta #3 Online:
Julho 07, 2005, 15:23:14 »
Com todo respeito que tenho e devo ao Katsumoto, que é um grande e velho amigo, gostaria de fazer algumas observações a sua linha de raciocÃnio. Eu convordo plenamente sobre a questão do Karatê valer muito mais, o mesmo vale para mim. Mas, em minha opinião, pensar a partir do que foi colocado por você é pensar em um nÃvel unilateral e de exclusão. Não podemos pensar em preços, em nosso paÃs, a parte da realidade sócio-econômica da maioria das pessoas. Penso que há muitas pessoas que gostariam sim de aprender Karatê, mas não podem fazê-lo justamente por não disporem de recursos suficientes para isso, pois estão lutando para viver e o Karatê se torna, então, algo supérfluo. Por não poderem pagar o preço pedido por bons e sérios mestres de Karatê, e por desejarem treinar, acabam caindo nas mãos de gente completamente desqualificada. Portanto, para falarmos sobre esse assunto não podemos ter em mente apenas o quesito dinheiro, mas precisamos pensar em justiça social. Uma pessoa com renda de classe média baixa ou mesmo pobre não tem direito de treinar Karatê? Sei que existe os Dojos de grandes renomes em São Paulo, mas os mesmos só podem ser frequantados por gente de classe média alta e alta. Aqui em minha cidade um Dojo costuma cobrar 50 reias mensais para que a pessoa treine três vezes por semana, e nem por isso o treino é bom ou forte. Comecei nosso Dojo a 3 meses, com a filosofia de poder alcançar pessoas que gostariam de treinar Karatê e não tem recursos financeiros para isso. Nosso Dojo tem cobrado 25 reais mês e sei que o Karatê que ensino é de boa qualidade, o bom e velho Karatê da NKK (JKA). Tenho corrido atrás de minha preparação e continuo aperfeiçoamento, procurando treinar muito (o máximo que meu tempo tem permitido) e procurando ler, e participar de cursos. Assim, quero insistir, que não podemos atribuir a baixa qaulidade de nosso Karatê meramente a questão de quanto se cobra, e sim no interesse sério de quem ensina.
Com respeito devido a todos vocês,
Oss.
Ricardo.
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Ricardo Costa
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Resposta #4 Online:
Julho 07, 2005, 15:38:53 »
Oss!
Concordo com as afirmações do Ricardo , não podemos qualificar uma academia (professor) como "Bom" somente porque a mensalidade custa 100,00 ou 200,00 .
Acredito que vc pode praticar um Karate de qualidade até mesmo de graça num serviço social da prefeitura . Começei praticando Karate quando jovem , fiquei 15 anos sem treinar e voltei à 3 anos . Voltei porque o colégio do meu filho passou a oferecer aulas de Karate a 15,00 por mês . Após assistir a primeira aula de meu filho fui convidado pelo professor a treinar com ele em um outro espaço , pagando pela aula o mesmo valor 15,00 .
Detalhe o professor além de ser muito bom tem diversos alunos num trabalho social , no qual ele não recebe nada.Ele ensina Karate não por ganância , nem para ficar rico , mas para criar a possibilidade de tirar crianças da ociosidade e ensina-las os principios de moral e conduta do Karate.
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samurai
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Resposta #5 Online:
Julho 07, 2005, 17:04:46 »
Devemos lembrar que no inicio as arte marciais eram apenas para elites.
O Karate e o Kung-fu eram ensinados apenas para pessoas instruidas e de classe social elevada.
O Aikido ia alem pois a cima de tudo tinha que ser formado faixa preta em Karate ou judo.
Com o tempo popularizou e ai chegamos onde estamos.
O Katsumoto tem razão sim.
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Neto110
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Resposta #6 Online:
Julho 07, 2005, 18:06:57 »
A fala do Katsumoto tem a ver com valorização e naõ com aumentar preço.
Um preço tem a ver com muito mais que a qualificação do profissional em questão. Um médico numa consulta cobra 200 reais em algumas cidades, mas tem que cobre 120 reais e quem atende convênios recebe 40 reais...
Em medicina, só alguns especialistas conseguem colocar o preço lá em cima e manter a agenda cheia, a maioria que coloca preço alto, faz isto para ficar sme fazer nada e paga as contas com o que recebe de empregos aonde recebe bem menos que isto por muito mais trabalho do que é correto fazer.
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RicardoCosta
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Resposta #7 Online:
Julho 07, 2005, 18:25:12 »
Bem, eu não discordei do Katsumoto, apenas disse que tratar desse assunto requer um pensamento de linha mais integral. Agora, vou discordar plenamente da postura elitista exposta pelo Samurai. Não acho que o Karatê perdeu qualidade só porque abriu-se a possibilidade de pessoas comuns, do povo e não da elite praticarem. É por causa de mentalidade assim e posturas assim que não só o Karatê, mas nosso paÃs está essa porcaria. Justiça e igualdade, direito de todos poderem ter acesso ao que é oferecido é um caminho justo. O Karatê mudou minha vida e acho que pode mudar a vida de muitas pessoas, se as mesmas tiverem a oportunidade de treinar. Entendo que podemos ter Dojos que cobrem muito e, consequentemente tenha um público selecionado (elite) e outros que, trabalhem em prol de tornar o Karatê acessÃvel a outros nÃveis sociais. Agora, se pessoas de posse, que podem pagar uma acadêmia mais cara, fazem a opção de treinar em lugares onde pagarão menos é problema deles e não do Dojo. O que entendo é que a qualidade do Karatê está relacionada a seriedade, dedicação e compromisso de quem ensina.
Oss.
Ricardo.[/b]
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Ricardo Costa
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katsumoto
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Resposta #8 Online:
Julho 07, 2005, 22:59:48 »
Ricardo,
Em primeiro lugar, Profissional de Karate é aquele que se dedica exclusivamente da arte.Quando se tem outra Profissão e da-se aulas de Karate para complementar os recursos financeiros, tem um outro valor no mercado.Isto é absolutamente normal e corrrente.Muitos aqui no Brasil estão nessa categoria.
No meu caso em particular, cursei uma Faculdade de Ed. FÃsica por causa do Karatê, fiquei 4 anos estudando para conseguir o tÃtulo de Professor, viajei todos os continentes do Planeta em busca de conhecimentos com os melhores Mestres do Karate do Planeta, tudo isso com muito suor, dificuldade financeira(fui patrocinado na maioria das vezes), e quase tudo que ganhei com o Karate, investi na minha biblioteca particular e Videoteca.Disponho de um acervo impresionante de material sobre as mais diversas artes marciais. Tudo isso custa muito dinheiro.
Hoje em dia, posso dizer com certeza que só não tenho uma casa maior, carro do ano etc, por causa de minha doença de querer obter "tudo"o que encontro de interessante sobre a minha querida arte marcial.
Valorizo sim, minha aula, meus alunos(apesar da reciproca muitas vezes nao ser verdadeira) e acho que uma aula minha, modéstia a parte, compreende um pouco de tudo que aprendi com meus Mestres e que considero muito importantes para o sério praticante de Karate.
Lembro-me de meu pai me dizendo quando jovem, se vc vai ser Professor de Karate, seja o melhor.... Busque conhecimento onde puder, valorize-se o mais que puder.
O nosso maior problema aqui no Brasil é a mentalidade do nosso povinho, quantas vezes vcs não viram pessoas espancando alunos mais novos nos treinamentos, Professor irresponsavel fingindo-se de bobo ao presenciar cenas de covardia no Dojo etc....
Acho que sinceramente,aqui no Brasil são poucos os merecedores de treinarem num Dojo sério. Dou aulas de graça, quando percebo alguém com atitude diferenciada. Cansei de dar aulas pelo "social"e não receber nada em troca, nem a consideração dos alunos....muitas vezes.
Certa vez Ueshiba SEnsei do Aikido vendeu uma fazenda da familia para poder treinar com Sokaku Takeda, o maior artista Marcial do Japao.
O homem cobrava caro, mas antes entrevistava o candidato para ver se ele merecia aprender.....
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Resposta #9 Online:
Julho 07, 2005, 23:58:06 »
Quando eu inicie a dar aulas de Karate era faixa marrom, para os amigos e parentes na garagem lá de casa, eu cobrava R$ 10,00 por mês.
Hoje eu cobro 50,00 mas tenho certeza que daqui a 10 anos vou cobrar mais se possÃvel.
Condordo com o Katsumoto nessa parte.
Mas também dou aulas para "os menos favorecidos" em projeto social. Se um, apenas uma daqueles alunos pobres melhorar sua vidae principalmente seu caráter pelo karate, meu trabalho não terá sido perdido então!!!
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Resposta #10 Online:
Julho 08, 2005, 07:50:20 »
Desculpe Samurai mas discordo completamente da sua postura.
E ainda continuo afirmando que não devemos desmerecer o professor de karate apenas porque ele se adequo ao mercado e está tentando sobreviver da melhor maneira possÃvel.
Oss...
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Resposta #11 Online:
Julho 08, 2005, 08:28:35 »
O que relatei é um fato histórico mais nada.
A popularização das artes ajudaram e muito a difundir e expandir mas tambem trouxe muito picareta para o meio o que faz muitas vez a sociedade generalizar e falar mal desta ou daquela arte.
O profissional da arte que vive disso e para isso tem que ter um valor especial seja no preço cobrado pelas suas aulas como na valorização do individuo, pois acaba se tornando uma pessoa impar no meio onde vive, e acho que falta este respeito.
Já vi caras dando aula com relogio no braço, e parando a aula por que o tempo acabou e tinha outra coisa pra fazer.
Quanto a história vai mais uma aqui.
O Kung -fu Wing Chun Tao Chuan foi desenvolvido por uma monja que ensinou uma mulher chamada Win Wing chun e foi seu marido um mercador de sal quem difundiu a arte.
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RicardoCosta
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Resposta #12 Online:
Julho 08, 2005, 09:31:17 »
Olá pessoal.
Como disse, concordo com você Katsumoto. Minha questão é trazer essa temática apenas para uma perspectiva mais integral. Acho que um profissional de Karatê realmente é digno de receber bem e ser destacado pelo que faz. Meu filho também quer viver exclusivamente do Karatê e entendo que ele deva se preparar o máximo possÃvel, também fazer uma faculdade de Educação FÃsica, e penso que ele deva receber dignamente pelo que fará para o resto de sua vida. A questão não é essa, a questão é atribuir o nÃvel baixissimo do Karatê do Brasil apenas a isso. Será que esse é de fato o maior problema? Em seu primeiro post você diz que o maior problema do Baixo nÃvel do Karatê no Brasil é o preço que as academias cobram. Eu sei que treinar com você é, sem dúvida, treinar com uma das pessoas mais capacitadas e qualificadas como mestre de Karatê hoje no Brasil, então, vale a pena pagar o preço que você estiver cobrando, mas, o que me garante que pagar um preço maior em uma academia de fato estará me fornecendo um bom Karatê? Você entendeu? Conheço você e sei da generosidade de seu coração para com as pessoas e também de sua seriedade para com o Karatê, e admiro profundamente isso, no entanto, só a questão colocada por você em termos de valores não é o que de fato contribuiria para a melhoria do Karatê no Brasil. Em São Paulo, eu e você, sabemos que a um dos Dojos mais caros do Brasil, com um Sensei muito renomado e que admiramos profundamente, mas que hoje não está ensinando o velho e bom Karatê. Já ouvi de algumas pessoas que começaram a treinar lá, pagando muito, e resolveram parar porque só recebem aulas de respiração e quando questionaram foram convidados a se retirar. O que precisamos para melhorar o Karatê no Brasil é de professores sérios, humildes, que saibam e que não tenham medo de compartilhar o que sabem. Cito como exemplo o curso que foi promovido em Rib. Preto. É gratificante saber que alguém do Brasil tendo o privilégio e os relacionamentos que tem com os Senseis da Africa do Sul, não quarde isso só para si ou para sua academia, mas tem a coragem de dividir com outros. Esse é o caminho. Parabéns, continue por ai.
Ricardo.
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Resposta #13 Online:
Julho 12, 2005, 11:00:20 »
Olá,
só para ressaltar alguns pontos:
- O preço é uma questão de público alvo e estrutura.
Se o professor quer oferecer uma estrutura melhor para seus alunos, vai ter que cobrar mais...
- Se o professor quiser cobrar mais, o "mercado" vai decidir se o preço que ele cobra é justo ou não...
- O professor de Karate não precisa fazer voto de pobreza... O que não pode é dizer que o cara é um "capitalista maldito" só por que resolveu aumentar os preços...
- Ninguém obriga ninguém a treinar Karate, treina quem quer e ninguém vai morrer por não treinar ou se mudar para uma academia com melhor custo/beneficio...
- O valor da mensalidade não tem relação direta com a qualidade do Karate oferecido.
- Como em qualquer coisa, vale sempre o bom senso. Se o aluno não tem condicoes de pagar, pode combinar com o professor alguma coisa. Limpar a academia, recrutar mais alunos, etc...
até mais,
Fabio Okuyama
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Okuyama
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Resposta #14 Online:
Julho 18, 2005, 16:11:21 »
topico antigo sobre o mesmo tema:
http://www.karateca.net/modules.php?name=Forums&file=viewtopic&t=234
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