Como disse, Gon, isso é muito pessoal. Cada um tem caracterÃsticas fÃsicas e habilidades diferentes. Sinto que o giro de quadril deve ser treinado de forma mais dinâmica, pivotando, ora de um lado, ora de outro, de acordo com o lado que soca. Mas vale ressaltar que só comecei a treinar assim porque Tanaka Sensei sugeriu ao me ver treinar. Uma coisa levou à outra e o "pivô dinâmico" veio de brinde.
Acho que o Oi-zuki tradicional, em shomen, ajuda a equilibrar o corpo quando a passada é longa. Gera-se uma força maior e, na hora do impacto, ao girar o quadril de frente, fica mais fácil, me parece, não desequilibrar. Estou conjecturando, claro.
No meu caso, qualquer passada mais larga, de um adversário de estatura média, é suficiente pra sair do meu raio de ação. Treinei muito uma arrancada poderosa e consegui um alcance, digamos, normal. Quando Tanaka Sensei me viu tentando acertar Inoki Sensei (nunca foi uma tarefa fácil) sem sucesso, ele me chamou no canto e disse pra mudar a forma de atacar. Eu obedeci e funcionou. Com menos esforço, acertei o soco que estava tentando acertar havia um bom tempo. Coisas que surgem fácil da cabeça de um gênio como ele...
Marquinhos, muito interessante seu post.
Concordo com você em relação ao giro do quadril, ou seja, também acho que o eixo não deve ser a coluna (centro), embora também gere potência, acho que um dos lados deve se mover e o outro lado ser o eixo, como citaste.
Sobre o Oi Zuki de sensei Masahiko Tanaka, ou seja, soquear como se fosse um kizami avançando, é interessante. Me pergunto porque mais professores não ensinam essa forma, já que é lógico que usando o quadril e alcance do kizami o oi zuki ficaria mais forte.
Oss!