Osu, amigos!
Voltando ao tema principal, acho que a problemática do Karate esportivo é exatamente definir ante as regras o que é "sundome".
É óbvio que golpes poderosos tem consequências desastrosas, contudo, considerando essa evidência percebo que se fosse para evitar (de fato) o contato fÃsico, como a teoria do "sundome" exige, a própria velocidade dos golpes neutralizaria uma percepção da efetividade desses golpes.
Com isso, surge o "paradoxo marcial esportivo": se bater "de mais" faz falta, se "bater de menos" o juÃz não considera. Parece que a lógica seria achar o "meio termo", só que ele é impraticável! Consequentemente surge a "cultura" de bater mais forte em Chūdan e mais leve em Jōdan. Contudo, a falta de domÃnio técnico e a própria movimentação dos atletas favorece os ferimentos.
Conclusão que se chega: a prática esportiva em uma arte marcial é uma atividade de risco.
Para aqueles que buscam o Budō, fica difÃcil aceitar atitudes negativas (maldosas), justamente criadas em cima dessas subjetividades de contato = acidente "sem querer", como para mim ficou óbvio na atitude da atleta do primeiro vÃdeo.
Abraços.
Osu!