Amigos do Fórum,
Essa é uma luta tosca. Já vou avisando. Você prosseguirá
com a leitura ou com o download por sua livre conta e
risco...rs.
Ela tem mais peso histórico do que qualidade.
Era uma vez,
Um determinado ginásio de São Paulo, em uma época em que o
Batarelli estava em alta promovendo seus torneios de Vale-Tudo,
ainda não chamados de MMA, os lutadores paulistas de Jiu-Jitsu
do Behring queriam mais desafios. Estava sem graça cinturar,
botar pra baixo, bater e finalizar os mesmos de sempre.
Eis que pinta "carne nova" no pedaço. Uma academia de uns
perdidos de Curitiba tiveram a petulância de darem as caras por
lá. De praticamente mesma altura e peso, o temido Jorge Patino,
o "Macaco" do Jiu-Jitsu, recebe um neguinho. Pois não é que o
neguinho era marrento? Cheio das graça dentro do ringue? Que
história era aquela? Fazer graça e desfazer do adversário só
ele, o Macaco, quem poderia como sempre o fêz até então. Até
mesmo porque lhe era bem segura a expectativa de vencer um
lutador de luta em pé, como todos os outros que ele venceu.
Bom, bastava começar a luta portanto para que ele, Macaco,
desse inÃcio ao seu espetáculo e ganhasse logo de uma vez desses
sulistas perdidos em Sampa. Mas, alguma coisa estava saindo errada:
ele cinturou o neguinho e ele não ficou em baixo, tentou o
arm-lock e o neguinho saiu, tentou fechar na guarda e de tudo o
neguinho conseguia sair e levar de novo a luta pras condições
desejadas, a em pé.
A cada movimento supostamente finalizador, toda a torcida
paulista se levantava e bradava para acabar logo aquela luta
tão estranha (pois tudo era tão fácil até aquele dia...).
Foi quando ela, a joelhada apareceu e tudo ficou esquisito.
Um lutador de Jiu-Jistu sentado, levando chutes na cara,
aguardando o juiz dar o fim de luta, os preparadores do Macaco
nada entendendo, aguardando o juiz dar final de luta para
tentarem tirar satisfações com o neguinho marrento.
Fim de luta. Preparadores do Macaco tentando invadir o ringue
para agredir o neguinho, polÃcia militar contendo todo o povo
revoltado.
O neguinho era o Zé. José "Pelé" Landy Johnes. A academia
de curitibanos desgarrados era a Chute-Boxe, que nascia para o
Brasil.
O Pelé ganhou do Macaco nesta vez e ganhou de novo em
outra oportunidade.
VÃdeo:
http://s3.yousendit.com/d.aspx?id=3CQJNYMSJPKK416BYM3QDPK3N8 Bom, pensaram, é um fato isolado. Mas parece que não foi:
tiveram uns outros caras que pareciam ser bons também lá. Um
tal de Wanderley Silva parecia que começava a lutar bem
parecido com o tal do "Pelé". Depois apareceu ainda um tal
de Murilo "Ninja" e seu irmão MaurÃcio "Shogun"...
Puxa vida, porque não se fala do Pelé então hoje em dia?
Por que ele não é carismático com os garotos que fazem seus pais
darem dinheiro para os eventos Pay-per-View. Ele é grosso,
mal-educado, briguento, latino, enfim, tudo o que a mÃdia condena.
E eu com isso? O que me interessa dele é a luta.
E outra coisinha complicadora em sua carreira: saiu da Chute-Boxe,
fato que lhe fêz buscar as oportunidades por si só, o que muito
lhe dificultou a vida.
PossÃveis imperfeições:
Eu ter errado alguma cronologia, ter esquecido algum nome, o Batarelli
ter estado ligado diretamente a este evento, enfim, historinha de
forista, ok? Não é de jornalista investigativo.
[]´s
BigBoy