OSS!Falou tudo. Pensei que era só na academia que eu estava indo que tinha panelinha, rs. O sensei tem o grupinho seleto deles, a maioria composta de playboys puxa-saxos que ficam fazendo gracinha durante os treinos. Embora lá se treine a técnica também, mas não tem kime. O mais estranho é a luta, sem dúvida. Não só pela ausência total de contato. Eles não têm a ideia do golpe único. Treinam sequencias com mais de três golpes, o que achei estranhÃssimo. OSS!
Osu.Tanto o Joe quanto Eros pontuaram questões pertinentes - e sem sombra de dúvida caminham com a razão. Contudo, vou buscar algo mais anterior a isso tudo para tentar esboçar o que penso sobre isso.Quem pesquisar - e não é tão difÃcil atualmente - vai compreender que num passado não tão distante o Shotokan era um só, principalmente no Brasil. Contudo, após inúmeras desavenças entre os pioneiros da arte marcial no paÃs, o estilo vem se deteriorando ao ponto de haver uma cisma, um rompimento entre o que é "tradicional" e "esportivo".Por vezes os praticantes do Shotokan utilizam a expressão "tradicional" para designarem o Karate-do legÃtimo, ou seja, que detém uma linhagem mais aproximada ao legado de G. Funakoshi O-Sensei. Neste sentido, pouco importa o nome do Dojo ou a qual entidade ele está filiado, pois havendo sucessões de reconhecimentos, ou seja, certificados (diplomas) assinados por membros da linhagem (Funakoshi, Nakayama, Kanazawa etc.), basta ao praticante procurar manter a qualidade desta tradição - e ai é questão de honra mesmo.Já outras pessoas usam o termo "tradicional" para se referirem a federações ou escolas que não priorizam a competição (ou priorizam, mas dentro de suas próprias regras). Contudo, nem sempre um instrutor desta vertente é alguém que recebera reconhecimento da linhagem do estilo. No caso do Shotokan, há até mesmo instrutores "tradicionais" sem qualquer diploma, embora isto não os impeça de conhecer e praticar as técnicas do estilo.Na modalidade esportiva, que se baseia nas técnicas do Karate, podem até existir instrutores altamente qualificados e legÃtimos por linhagem e certificação, mas o que comumente se percebe em lugares desta vertente é o total distanciamento da marcialidade, motivo pelo qual alguns terminam dando-lhe o rótulo de ginástica, balé ou qualquer outra designação pejorativa.Uma das questões mais importantes, creio eu, é que não é uma federação ou confederação quem irá definir a qualidade e tradicionalidade de uma arte marcial. Assim como alguns colegas do fórum, creio que somente o Sensei seja o responsável por tudo aquilo que acontece num Dojo - independentemente de tÃtulo que detenha (Shihan, Kyoshi etc.).Osu.
Oss!Depois de indas e vindas. Comecei da FPK, depois fui para a Tradicional e depois voltei para a FPK. Fiz essas mudanças porque sentia que na FPK estava treinando igual uma maricas e na Tradicional estava ficando meio travadão. Resolvei voltar para a Tradicional, porque me parece algo mais funcional e "tradicional". Mesmo que não treinem tanta velocidade como na FPK, o treino é mais duro e as lutas são mais pegadas.Só para abrir o debate mesmo.OSS!