O que ficou claro no panorama do karatê pernambucano…por Xavier Henri BaudequinUma semana antes do primeiro evento unificado significativo do Karatê pernambucano, podemos sim afirmar que esta se profilando um movimento nunca visto há muito tempo no nosso estado. É obvio que não deve-se proclamar vitoria antes de travar luta e que muito caminho precisa ser ainda percorrido para declarar fato a união do nosso Karatê. Existem portanto sim elementos indiscutÃveis que sugerem algo maior para o meio prazo. Pois querendo ou não, o fato do conjunto das federações estaduais reunir-se sob a iniciativa da Secretaria dos Esportes e apesar da ativa propaganda niilista e longe da verdade orquestrada pela Federação Pernambucana de Karatê se auto proclamando única entidade valiosa da modalidade do estado, esse fato constitua um progresso enorme, e quem fica fora do mesmo esta cometendo erro estratégico enorme para o futuro. Fica claro também, ao escutar presidentes e responsáveis de varias dessas entidades, que a vontade de atuar num regulamento e no quadro de uma entidade única é mais de atualidade que nunca, pois parece se generalizar o sentimento que acabou o tempo da opulência e que sem uma mudança drástica e rápida na maneira de pensar, de apresentar e divulgar a modalidade, o karatê esta prometido a mais perdas e estragos. Surpreendentemente volta a ser expressa a vontade de reintegrar as esferas da WKF e por tanto da CBK por parte desses mesmos dirigentes. Mas fica também claro que isso nunca sera possÃvel com a atual representação da CBK no nosso estado, diretoria da FPK que nos últimos anos, através de campanha de comunicação desprezÃvel, de gerenciamento autoritário e arcaica, de gestão administrativa pouca clara, consegui a afundar o karatê da própria entidade, a diminuir a influencia da CBK no estado e a deixar fugir para outras confederações numerosos professores de nome e de tradição. Pois se examinamos os fatos brutos o que virou hoje a FPK que se declara entidade forte e depositaria do prestigio concedido pelo reconhecimento de entidade em cargo de administrar as modalidades possivelmente olÃmpicas ? Ela se torno uma entidade sem brilho, sem resultados , sem competições de porte, sem eventos prestigioso, sem competidores adultos presente no cenário nacional ou internacional, vivendo de promessas e de garantia alimentada em discursos ou publicações enfeitadas de muitos brilhos mas de pouca verdade. Por culpa de quem? Dos atletas e dos professores que ainda fazem parte da Federação? Não! Mas sim por culpa da presidencia da entidade e dos seus modos de administrar. E isso não foi a conseqüência de qualquer campanha de comunicação difamatória ou da falta de sorte, ou mesmo das dificuldades econômicas ou empresarial… As dificuldades são as mesmas para todos! Toda tristeza fica no entanto para os atletas e os instrutores da FPK que merecem muito mais que as ilusões distiladas por certa diretoria vitalicia… Hoje o plantio esta pronto ou amadurecendo para algo acontecer. Cabe a diretoria da CBK fazer o necessário calculo e verificar se seria do maior interesse da confederação manter o apoio a uma diretoria estadual tão problemática e tão pouca sucedida ou se pelo contrario seria de interesse maior ver voltar para CBK quantidades de professores e atletas para dar de novo importância a mesma no estado. Pois que muitos estão esperando por isso é uma realidade incontestavel. Nunca no entanto isso se tornara realidade enquanto permanecer no poder a pessoa que foi responsavel dessa situação no estado.
Uma entrevista de Francis Didier, presidente de Federação Francesa de Karatê, com perguntas e respostas reunidads por Ludovic Mauchien e Guy Sahri, extraido do texto publicado nesse mês na revista Karatê Bushido.
Farkatt disse:O seu comentário está aguardando moderação. 6 de novembro de 2009 à s 23:15Eis um exemplo de atitude coerente com a realidade. É uma das opiniões e respostas mais acertadas que eu já vi atualmente sobre o Karate, a polêmica esporte/budo/picaretagem e a posição polÃtica independente. Concordo plenamente, desde o desenvolvimento, num plano a longo prazo do karate defesa pessoal, karate de contato e do karate tradicional que estão sendo esquecidos em prol do karate competição. A proposta das mudanças das regras também é extremamente interessante, tornar o karate mais real, mas sem perder a segurança. Só não concordo com o que ele fala sobre a idade… 70 anos ainda é uma criança para o aprendizado de uma arte marcial… quem acha que não tem mais o que aprender numa arte marcial é porque nunca chegou a aprender nada de fato…