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Métodos de treinamento, Dojos ou Academias
(Moderador:
Augusto
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Tópico:
Karate e preparo fisico
 
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Tópico: Karate e preparo fisico (Lida 28929 vezes)
Avi
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Karate e preparo fisico
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Online:
Fevereiro 06, 2007, 01:12:16 »
Recentemente foi ressucitado neste fórum um tópico antigo sobre um faixa verde (evilasio) que teria vencido um grande faixa preta carioca (ronaldo carlos) na decada de 70.
Alguem que treinou com o tal faixa verde justificou a possibilidade de isso ser verdade em função do seu excelente preparo fisico.
Como acho isso um assunto pouco explorado no fórum gostaria de propor aos senseis e demais colegas a discussao sobre o quanto é relevante para kumite a preparação fisica em relaçao ao nivel tecnico.
Velocidade e potencia no karate sao adquiridos com os dois obviamente, mas ate que ponto uma diferença tecnica entre dois lutadores pode ser "tirada" na base do condicionamento fisico?
oss
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rafasgomes
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Karate e preparo fisico
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Resposta #1 Online:
Fevereiro 06, 2007, 09:59:51 »
Olha, eu não sei, acho que o preparo fÃsico conta muito a partir de certo tempo, onde um dos lutadores pode estar cansado e lento, e o outro ainda rápido e atento.
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OSS
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OSS
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Gustavo-RJ
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Karate e preparo fisico
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Resposta #2 Online:
Fevereiro 06, 2007, 10:41:01 »
Eu duvido que isso aconteceu.
Primeiro que eu conheci o Ronaldo e sei que ele arrancaria os dentes de um menos graduado que o "vencesse".
Segundo que esse cara (Evilasio) seria meu contemporaneo, ora por que ele não ganhou os campeonatos de verde, roxa e marrom que eu participei? Ou ele passou da branca pra preta direto?
Terceiro, o professor dele não é autor que se cite.
Mas eu me disponho a passar vergonha e perguntar pro Flavio ou Luciano ou mesmo pro Tanaka essa historia assim que os encontrar.
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Arivaldo
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Resposta #3 Online:
Fevereiro 06, 2007, 12:35:21 »
Numa disputa por resultado (pontuação), onde tecnicamente os dois lutadores tem o mesmo nÃvel, o desequilibro fÃsico de um dos lutadores certamente dará vantagem ao outro lutador e que tiver melhor preparação para manter o resultado. Para uma pessoa comum o treino do karate por si só já é uma excelente atividade fÃsica, mas um atleta precisa algo mais e hoje qualquer atleta faz um trabalho de periodização (mesociclo) em seu treinamento.
Oss,
Ari - Santos/SP
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Bodhidarma
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Resposta #4 Online:
Fevereiro 06, 2007, 13:36:08 »
Temos que lembrar que "preparo fÃsico" no Karate também é algo que pode ser entendido de diferentes formas. O treinamento para a competição onde acontecem diversas lutas de 2 ou 3 minutos não é o mesmo de uma situação que pode ser resolvida com 1 golpe. Novamente a individualidade vai pesar mas certamente que estar em forma seja qual for a situação faz grande diferença.
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Avi
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Karate e preparo fisico
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Resposta #5 Online:
Fevereiro 06, 2007, 14:55:50 »
Oss
gustavo
só pra esclarecer, minha intenção nesse tópico não é a discussao da luta em si, só usei o mote pra falar de karate e preparo fisico, por isso usei TERIA VENCIDO.
Arivaldo sensei
o que exatamente significa esse preparo mesociclico?
oss
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TaeKwonDo
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Karate e preparo fisico
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Resposta #6 Online:
Fevereiro 07, 2007, 00:20:56 »
OSS
Eu acredito que a tecnica associada ao conhecimento e a experiencia pode e deve vencer numa situação de combate real entre um idividuo com preparo fisico mas sem tecnica e um com pouco prepara e com as qualidades supracitadas.
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yama
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Resposta #7 Online:
Fevereiro 07, 2007, 02:34:19 »
Oss Avi
Mesociclo de treino
É um perÃodo de treinamento que engloba uma seqüência ordenada de microciclos, caracterizando uma determinada estrutura organizacional dentro de uma periodização. Segundo Dantas (1995) os mesociclos possibilitam a obtenção de um resultado cumulativo das cargas utilizadas em cada microciclo e adequando-as à reação que o organismo do indivÃduo é capaz de oferecer no transcurso do tempo.
Para possibilitar um melhor aproveitamento das cargas de treino e conseqüentemente, a preparação para os mesociclos posteriores, a duração dos mesociclos devem ser de 3 a 6 semanas.
O Mesociclo apresenta uma série de caracterÃsticas que nos permitem classificá-lo:
Lugar do mesociclo no sistema de treino;
Tipos de microciclo que compõem o conteúdo do mesociclo;
Composição dos tipos de treinos aplicados no mesociclo;
Aplicação sistemática das cargas e sua dinâmica do mesociclo.
Podemos classificar os Mesociclos em:
1) Incorporação ( adaptação ) - É utilizado no inÃcio do perÃodo de preparação, visando possibilitar a passagem do atleta da situação de repouso ativo para a de treinamento. Para o mesociclo de incorporação, é caracterÃstica a intensidade relativamente baixa com aumento gradual do volume geral de exercÃcios.
2) Básico - Este nome generalizado reúne alguns tipos de mesociclos, nos quais se realiza o principal trabalho de treino quanto ao aperfeiçoamento de diversos aspectos da preparação do atleta. Os estÃmulos utilizados deverão propiciar uma nova adaptação do estado morfofuncional do atleta.
3) Estabilizador - Visa à consolidação das mudanças obtidas anteriormente, que são asseguradas pela redução insignificante ou a estabilização da grandeza alcançada antes das cargas.
4) Preparatório de Controle - E geralmente com este mesociclo que termina o perÃodo preparatório. O trabalho de treino é combinado com a participação em competições (por vezes unidas numa série de partidas), que desempenham a função preparatória de controle. Os problemas detectados deverão ser de pronto atacados de forma a não prejudicar as performances futuras esperadas.
5) Pré-competitivo - É empregado antes de competições muito importantes e apenas para atletas de alta qualificação. Procura, através da aplicação maciça de cargas importantes e perÃodos relativamente amplos de recuperação, provocar uma quebra na razão de crescimento do condicionamento do atleta conduzindo-o a patamares mais elevados de performance.
6) Competitivo - Não possui estrutura pré-estabelecida, pois as exigências da periodização se subordinam às necessidades de performance.
7) Transição - Visa principiar a recuperação metabólica e psicológica adequadas, por meio de uma recuperação ativa.
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Microciclo de treino:
Representa um somatório de sessões de treinamento em um perÃodo normalmente utilizado de uma semana. O número de sessões em um microciclo varia de três a oito vezes, dependendo da condição fÃsica inicial do atleta e do objetivo do programa.
A distribuição das sessões ao longo da semana, depende do tempo disponÃvel do atleta e do intervalo de recuperação.
Os microciclos podem ser subdivididos e compreendidos como:
1. Adaptação ou Incorporação - É caracterizado por uma intensidade de trabalho entre 40 a 60% de um possÃvel máximo apresentado pelo atleta. E normalmente utilizado no inÃcio do programa de condicionamento fÃsico e serve como preparação do aparelho cardiovascular e neuromotor à cargas de intensidade superiores.
2. Desenvolvimento ou ordinário — Visa provocar adaptações orgânicas desejáveis, capazes de aumentar o nÃvel de condicionamento geral do atleta. E caracterizado por uma intensidade de trabalho entre 60 a 80% do máximo.
3. Recuperativo - Caracteriza-se por apresentar estÃmulos reduzidos e um número maior de dias de repouso, possibilitando uma adequada recuperação metabólica ativa.
4. Recuperativo de Apoio - Reduz consideravelmente os ritmos de perda de preparo do atleta, assegurando com isto a recuperação efetiva dos sistemas que ficam num estado reprimido.
5. Choque - Este tipo de microciclo caracteriza o ápice da aplicação de carga de um mesociclo. Este ápice pode ser de volume se o mesociclo for da fase básica ou de intensidade no caso de estar localizado na fase especÃfica. As cargas de trabalho variam entre 80-l00% do máximo.
6. Estabilizador - É aplicado com o objetivo de assegurar a estabilidade do estado do organismo do atleta.
7. Preparatório de Controle - Combina-se o trabalho de treinamento com a participação em competições de controle e a execução de exercÃcios de teste. De acordo com os resultados obtidos, faz-se a correção para as etapas posteriores de preparação do atleta.
8. Pré-competitivo - A tarefa deste microciclo consiste em assegurar o estado de prontidão otimizada corrente para o dia das competições, graças à mobilização de todas as capacidades potenciais do atleta, acumuladas no processo de preparação precedente, e a adaptação à s condições especÃficas destas competições. O microciclo pré-competitivo inclui alguns últimos dias antes das competições principais.
9. Competitivo - Não possui estrutura pré determinada. O regulamento e a forma de competição é que estipularão como serão ordenadas as atividades do ciclo. A performance passa a ter prioridade absoluta e todas as ações serão realizadas buscando a eficácia máxima.
Quanto as cargas de treino distribuÃdas ao longo da semana, o microciclo pode ser:
Carga Regular: são atividades realizadas em uma mesma zona de intensidade.
Ex.: corrida 3 vezes por semana, durante 50 minutos, a 5 minutos por quilômetros (10 km) ou em uma freqüência cardÃaca entre 130 -140 bpm.
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Carga Crescente: são atividades em que a intensidade e/ou volume do esforço apresentam uma elevação durante a semana.
Ex.:
Segunda
Quarta
Sexta
Corrida
40’
Corrida
45’
Corrida
50’
Carga Decrescente: Ocorre uma diminuição gradual do volume e/ou intensidade da carga no microciclo.
Segunda
Quarta
Sexta
Corrida
16km/h
Corrida
15km/h
Corrida
14km/h
Carga Crescente-Decrescente: Ocorre um aumento gradativo de carga do inÃcio até o meio da semana, seguindo de uma diminuição gradual até o final.
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Corrida
60%
VO2 máx
Corrida
70%
VO2 máx
Corrida
80%
VO2 máx
Corrida
75%
VO2 máx
Corrida
65%
VO2 máx
Carga Variável: São cargas de estÃmulos diferentes baseada na interação dos efeitos do treino observando a duração, a intensidade e os processos recuperativos.
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Musculação
60%
1RM
Corrida
70%
VO2 máx
Musculação
60%
1RM
Corrida
70%
VO2 máx
Musculação
60%
1RM
Sessão de treino:
Representa um sistema de exercÃcios relativamente isolado no tempo (Zakharov,1992), é dotada de propriedades que permitem uma orientação supervisionada com caracterÃsticas distintas, dependendo do objetivo do treino no microciclo. A cada sessão de treino o atleta poderá ser exigido em intensidade e volume constante ou diferenciados, com o objetivo de resolver uma tarefa especÃfica relacionada com o aperfeiçoamento técnico-tático e o grau de preparação fÃsica especial do desportista. Na sessão deve ser incluÃda uma estrutura monolÃtica rigorosamente dosificada e organizada buscando-se uma combinação racional entre o treino e o descanso.
Existem várias possibilidades de alternâncias de estÃmulos em uma sessão de treino:
Intensidade: fraca, moderada, limiar, forte.
Volume: baixo, médio, alto.
ExercÃcios neuromusculares.
ExercÃcios cardiorespiratórios.
Duração dos intervalos.
Ordem anatômica de execução dos exercÃcios, etc.
A sessão de treino segue aos mesmos parâmetros de qualquer aula de educação fÃsica, ou seja, dividi-se em três partes:
1o Parte — preparatória;
2o Parte — principal (básica);
3o Parte — volta à calma ( final).
Parte Preparatória
1. Organização — diálogo:
Explicação do objetivo;
Registro dos presentes;
Como será desenvolvido o treinamento;
Preparo dos equipamentos;
Conscientização e motivação do grupo.
II. Aquecimento:
Geral: ativar os sistemas funcionais: cardiorespiratório, vascular, aumentar a temperatura interna corporal, etc...
EspecÃfico: deve aproximar ao máximo do conteúdo especÃfico do desporto praticado.
IIa Efeitos Fisiológicos:
Elevação da excitação do centro nervoso, aumento de contração de fibras nervosas;
Melhora do funcionamento do sistema cardiorespiratório, aumenta a F.C., volume pulmonar;
Influi positivamente na termorregulação, melhorando o intercâmbio térmico, etc...
Aumenta a velocidade de reações quÃmicas.
Ilb Sequência do aquecimento
O ideal é partir dos grupos musculares pequenos para os grandes, a duração dependerá do desporto, da idade e da temperatura.
Tempo de aquecimento:
Temperatura 10o -
MÃnimo de 50 minutos
Temperatura 05o -
MÃnimo de 35 minutos
Temperatura 08o +
MÃnimo de 25 minutos
Temperatura 10o +
MÃnimo de 20 minutos
Temperatura 15o +
MÃnimo de 16 minutos
Temperatura 20o +
MÃnimo de 13 minutos
Temperatura 30o +
MÃnimo de 06 minutos
Parte básica:
a) Trabalho seletivo: aplicação de somente uma qualidade de trabalho: Ex.: treinamento técnico ou fÃsico.
1a variante: utilização de um só meio;
2a variante: combinação de vários meios.
b) Trabalho seletivo integral: aplicação de várias qualidades de trabalho, a seqüência de exercÃcios determinará o efeito.
Obs.: Deve-se trabalhar 1o o sistema neuromuscular depois o orgânico, portanto: trabalhos como flexibilidade, velocidade, coordenação, técnica, força, devem ser desenvolvidos logo após o aquecimento.
Parte Conclusiva :
O objetivo é assegurar a transição do estado ativo para o passivo. Os exercÃcios conclusivos dependem da parte básica, em geral, são exercÃcios cÃclicos: corrida lenta (trote), caminhada, ginástica leve, exercÃcios aquáticos....
Aquecimento pré-competitivo
Esta é a principal reserva para mobilizar o atleta na competição.
InÃcio: ± 1 hora antes da competição.
Parte geral: não diferencia muito dos aquecimentos de treinamento, apenas são mais profundos.
Desportos de força rápida (explosiva): na parte principal ter o cuidado para não realizar esforço máximo, devem ser paulatinos e variados (explosivos).
Tempo ideal para competir: nos desportos de sprint ± 6 a 8 minutos após o aquecimento, onde o atleta apresenta sua melhor capacidade de excitabilidade muscular.
Unidade de treino
Trata-se da união de mais de uma sessão de treino, atualmente nos esportes de alto nÃvel, os treinadores tem procurado sub-dividir as tarefas diárias de treinamento em mais de uma sessão ao dia. Dependendo da modalidade desportiva e do condicionamento geral do atleta, pode-se chegar a 4-5 sessões por dia.
O objetivo da Unidade de treino é o de submeter o atleta ao trabalho em bom estado de recuperação, aproveitando assim para treinar em um elevado nÃvel de qualidade. Por outro lado o treino em várias sessões, deve ser feito respeitando a capacidade de recuperação das diversas caracterÃsticas fisiológicas.
Combinações admissÃveis de cargas de diferentes orientações fisiológicas na sessão de treinamento (Volkov,1986; citado por Zakhorov,1992).
Seqüência de Execução de cargas
Caráter do próximo efeito de treinamento
Treino anaeróbio alático
+ anaeróbio glicolitico
Anaeróbio
glicolÃtico
Anaeróbio alático
± aeróbio
Aeróbio
Anaeróbio glicolÃtico(volume pequeno)
+ aeróbio
Aeróbio
Aeróbio(em volume pequeno)
+ anaeróbio alático
Alático
anaeróbio
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Isto é teórico mais pode e deve ser aplicado em atletas de alto rendimento.
Oss
alberto/Santos
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Arivaldo
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Karate e preparo fisico
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Resposta #8 Online:
Fevereiro 07, 2007, 07:16:23 »
Avi, resumindo o pequeno resumo do Yama referente o mesociclo.
Mesociclo nada mais é do que a estruturação de um perÃodo de treinamento (fases) em que visa deixar o atleta na melhor condição possÃvel para uma competição.
Você pode subdividir em 4 etapas:
1- sessões (unidades de treinamento – 3 a 14)
2- semanas (inseridas as unidades chamadas microciclo)
3- meses (inseridos os microciclos, denominado mesociclo)
4- macrociclos (onde estão inseridos os mesociclos)
Um pequeno exemplo:
Um atleta de competição tem um importante torneio em que os vencedores de cada categoria representarão o Brasil na OlimpÃada. Este torneio foi organizado as pressas pelos competentes dirigentes do karate (qualquer semelhança e mera coincidência). O patrocinador está eufórico e exige resultado do atleta patrocinado.
Um dos primeiros problemas que vamos ter logo de cara é com o fator tempo, pois temos apenas 40 (quarenta) dias para por um atleta em condição de poder competir e outra agravante e que este atleta encontra-se com uma lesão na coxa o que é mais preocupante, pois numa situação normal o recomendável seria descanso para tratamento e recuperação, mas como não tenho essa possibilidade tentaremos na medida do possÃvel preparar este atleta para a competição.
O que posso fazer ?
Primeiro vou dividir em 5 microciclos (40 dias).
Depois faço um planejamento de 5 semanas aumentado gradualmente a intensidade.
O treinamento consiste de 2ª a 6ª feira, podendo no sábado fazer um treino leve para lubrificação das articulações e estÃmulos do sistema energético. E no domingo descanso total. Não posso esquecer que durante o treinamento o atleta também estava tratando da lesão na coxa, por isso posso iniciar o treinamento com kihon e kata e não entrar direto nos movimentos especÃficos para competição, para poder dar tempo de recuperação.
Todo planejamento pode variar de professor para professor e muitos autores tem opiniões as vezes divergentes quanto a preparação fÃsica. O bom senso e o conhecimento da pessoa que você está treinando e o melhor caminho.
Não sei se deu para entender.
Oss,
Ari - Santos/SP
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samurai
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Resposta #9 Online:
Fevereiro 07, 2007, 08:01:27 »
Bela aula Yama e Ari
texto devidamente impresso para maior estudo.
OSS
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RicardoCosta
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Resposta #10 Online:
Fevereiro 07, 2007, 10:00:39 »
É....
Esse é o ponto que se difere o karatê de hoje do de "ontem".
"Ontem", um Sensei muito conhecido que não citarei o nome diria: Faça 1.000 repetições, máxima potênica de cada movimento. Treine 100 vezes o mesmo kata. Todos os dias. E você estará preparado. O resultado disso é que seu espÃrito se fortalecia e muito, mas seu corpo ia para as cucuias...
Agora, deixe-me passar aqui o treino que eu fazia como atleta na decada de 80.
1. Manhã:
6-7 : kihon, kumite básico (gohon, kihon ippon, jyu kumite) e kata.
7-8.30 - Repete a dose.
30 min. de descanço.
9-10 (segunda, quarta e sexta): Repetição: 1.000 maegueris por cima de uma cadeira e mais 1.000 kisames e kiacos (de cada lado). (Terça e quinta) makiwara 500 repetições de cada lado e saco (chute)
10.30 as 12: (segunda, quarta e sexta): treino de entradas para kumite. (Terça e quinta) Judô. Depois Okuyama passou a ensinar JJ. mas eu já não estava mais em Rib. Preto.
2. Tarde:
15-16 (segunda, quarta e sexta) musculação.
19.30 a 21. (segunda, quarta e sexta) Treino (kihon, kumite, kata).
Sábado:
9 as 11: kata
15 as 16.30: Treino para competição.
Em épocas de campeonato tinhamos treinos aos Domingos pela manhã das 10 a 12h.
Eu era feliz e não sabia. Que tempo maravilhoso onde eu não precisava trabalhar e viver com o dinheiro de umas aulas de karatê que eu dava nas terças e quintas era suficiente.
Vai, casa....risos....
Oss.
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Avi
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Resposta #11 Online:
Fevereiro 07, 2007, 11:04:54 »
oss yama sensei
oss ari sensei
oss ricardo sensei
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yama_bushi
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Resposta #12 Online:
Fevereiro 07, 2007, 14:27:55 »
No caso se a luta for o shiai kumite com certeza um atleta que tenha um condicionamento fisico superior ao seu adversario, mesmo q esse tenha 10 vezes mais tecnicas e experiencia, se sobresairá, pois o atleta mais bem condicionado tera um tempo de reação muito maior do que o que possui apenas a tecnica e a experiencia.Ainda mais e o karateca mais bem praparado tiver em seu biotipo fibras musculares do tipo II B, que proporcionam uma contração mais rapida, gerando consequentementemais velocidade nos movimentos em geral. Agora,se for um jiu kumite...a historia é diferente!
oss!
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Resposta #13 Online:
Fevereiro 07, 2007, 15:59:43 »
OSS pra todos!
Depois que o Ricardo Sensei postou esse sequência de treinos, eu estou me sentindo café-com-leite no Karate.
Não sei se fico com raiva por ter que trabalhar e não ter tempo suficiente pra treinar como listado, ou tento ganhar na loteria pra poder passar o resto da vida treinando o dia todo :twisted:
OSS
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Karate ON
RicardoCosta
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Resposta #14 Online:
Fevereiro 07, 2007, 17:26:07 »
Olá Fabio.
Se ganhar na loteria, lembre-se de mandar um pouco para mim, assim posso voltar a treinar desse jeito.
Pois só sendo rico mesmo, ou tendo o privilégio que tive no inÃcio de minha juventude.
Oss
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Ricardo Costa
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