Tópico: Tudo Mudou!!!

[Lezon]

Meus Amigos,

A toda a hora e momento se lê e ouve dizer que cada vez há menos alunos nos Dojos, Academias, e /outros Centros de prática do Karate. Não se pense que é um problema só existente no Brasil, pois ele é um facto existente em todo o lado que é mundo. Porém, há algo que tem de ser profundamente analisado para se poder dar a volta à situação.

Na Europa, a situação está a começar a ser completamente revertida, dado que se analisou a questão profundamente e se chegou ao cerne da questão, com uma simples conclusão: TUDO MUDOU!

Então, a partir daí, entrou-se numa nova fase de aprendizagem para se encontrar o antídoto e / ou formas que pudessem cativar as mudanças comportamentais verificadas na sociedade em geral.     
   
Se fizermos uma retrospectiva, por exemplo, imaginem a situação da vida de há 30/40 anos atrás...era igual à de hoje? Obviamente que não! Se formos ainda mais para trás, o panorama da vida social era ainda mais retrógrado, certo?

Quantas modalidades e/ou artes de luta havia nesse tempo? A sociedade daquele tempo era a de hoje? Ela era tão exigente como é hoje? Claro que não!!!

Bom, analise-se agora toda essa evolução verificada até aos dias de hoje, mais as infindáveis modalidades que por aí proliferam, as inúmeras ofertas que há por aí para a prática de lutas, desportos que se pratica, de lazeres que existem, etc, etc, e depressa concluem que afinal as coisas não são tão lineares assim, ou seja, o Karate estar a perder praticantes em detrimento de outras lutas, porque estas também perdem para o Karate e  outras.
   
Como sabem, como a oferta é muita e a evolução também, não outra solução que não seja a de acompanhar a evolução das coisas para que não se perca o "trem"...

E perguntemos então: se tudo mudou, porque não mudamos nós?

Meu amigos, consciencializemo-nos de que a juventude de hoje nada tem a ver com a do nosso tempo, mais concretamente a daqueles que como eu já passaram o meio século. Lembremo-nos que uma simples “reprimenda� de um mais velho, a criança e/ou o jovem acatava com respeito e até com medo, e hoje como é? Os valores são outros e não há volta a dar…atenção que não estou a criticar ou a insinuar que está tudo errado, apenas estou a afirmar que as coisas hoje são bem diferentes do que eram há muitos anos atrás.

Por isso, se quisermos que o Karate continue a ter muitos praticantes, há que mudar a nossa mentalidade e a nossa metodologia de ensino, caso contrário o Karate continuará a perder alunos.

Temos que ser criativos e adaptarmo-nos às circunstâncias e às exigências da vida actual. Não podemos  JAMAIS dar aulas como aquelas que recebemos, pois se o fizermos, ficamos sós no nosso Dojo. Há que inverter tudo isso porque a sociedade actual é outra.

Como exemplo, vos digo que um dia peguei nas as orelhas de um miúdo de 8 anos, e sem puxar por elas lhe disse: se voltas a fazer isso (foi uma asneira que fez) puxo-te as orelhas. Meus amigos…nesse mesmo dia o pai do menino veio-me pedir satisfações!

Bom, as coisas são o que são, e isto também me serviu de lição. Temos que mudar a nossa metodologia de treino, ter outra criatividade e ser bem didácticos para que o aluno sinta prazer de permanecer dentro do Dojo.

Os Senseis/ Treinadores  desportivos ou não, das mais diferentes modalidades, estão muitas vezes sobrepostos e sobrevalorizados às etapas de crescimento e desenvolvimento que devem ser respeitadas na criança e do jovem.

É nosso dever enquadrar as crianças e jovens praticantes de karate num âmbito alargado de actividades diversas capazes de promover a interacção social,  quer dentro de uma perspectiva de espírito participativo,  quer de uma perspectiva de espírito competitivo, afastando preconceitos muitas vezes preconcebidos nos agentes de ensino da modalidade que estão cravados em interesses de estilos, associativos, ou simplesmente económicos e/ou pessoais.

Os valores morais e sociais a desenvolver nestas faixas etárias, como o respeito, a lealdade, a motivação, o optimismo, a auto estima, a confiança, o espírito de sacrifício, a entreajuda, a responsabilidade, assumem um papel importantíssimo e preponderante no desenvolvimento dos jovens, concebendo o Karate como uma Arte e/ou um desporto cada vez melhor que sirva a sociedade, através da sua prática.

É necessário e urgente enquadrar as crianças e jovens  numa perspectiva de futuros praticantes, ou  numa perspectiva de formação de futuros cidadãos activos para quem a prática representa um estado de boa saúde e bem-estar.

Meus amigos, se alguém é profissional de Karate e se quiser continuar a viver dele, tem de se reestruturar convenientemente e adaptar-se à realidade dos dias de hoje, fazendo cursos e reciclagens, para aprender novas formas e metodologias de treino, caso contrário não irá longe.

Os treinos que hoje se fazem no Japão, nada têm a ver com os treinos dados há 30/40 anos atrás. A juventude de hoje já não vai limpar o chão… 

Hai!!!

[Luiz]

É triste mas é verdade...

Em detrimento da parte comercial perde-se a essência...

OSS...

[Gakusei]

Caro sensei Lezon, acho um desafio muito grande conseguir mudar a prática convencional do karate (kihon,  kata, kumite) de forma a torná-lo mais atrativo às novas gerações, sem descaracterizá-lo totalmente.

Acho muito válido perseguir esse objetivo mas ainda está por nascer o sensei que tem essa fórmula mágica, e acho difícil que participando dos cursos que hoje são ministrados por ai possa-se progredir muito nesse aspecto (espero que o I Seminario Karateca-net seja um marco nesse sentido).

Também respeitosamente discordo de sua fala sobre os treinos hoje no Japão:

Os treinos que hoje se fazem no Japão, nada têm a ver com os treinos dados há 30/40 anos atrás. A juventude de hoje já não vai limpar o chão… 

Os treinos no Japão, em grande medida, ainda tendem a seguir as práticas tradicionais. Veja o exemplo desse vídeo de um treino para crianças (de Dez de 2007), tirado na academia do sensei Pemba Tamang, discutido recentemente no forum. A academia fica no Japão numa cidade umas 2 horas de Tokyo, nas montanhas.

http://youtube.com/watch?v=jUQ7cqConLg

Aos 6 minutos do vídeo poderá ver as crianças pequenas limpando o dojo da forma tradicional.

Gakusei

[Juliana]

Acredito sim, ser possível modificar os métodos de ensino, sem perder a essência do karatê. Basta um pouco de vontade. E é aí que entra o problema: é mais fácil seguir o jeito tradicional, porque é a maneira como fomos ensinados, tornando então tudo mais natural e fácil no ensino. Mas os Senseis pouco se preocupam com "o que é importante pro aluno" e se limitam apenas a "o que é importante pra mim". E como eu já havia dito anteriormente em algum tópico aqui... se não querem tornar o aprendizado funcional (querendo apenas reproduzir o que foi feito outrora), criando métodos atraentes de ensino, pra que querem dar aulas de karatê? Oss!

[k_man]

Concordo plenamente, sensei Lezon, embora eu não seja instrutor, e talvez nunca chegue a esse nível, hoje a mentalidade dos jovens é outra. A tecnologia atual trouxe uma consequência que apenas os mais velhos conseguem perceber: a lei do menor esforço e o imediatismo em que a sociedade está mergulhada. Qual a criança hoje em dia que já abriu uma enciclopédia para fazer uma pesquisa? Não é necessário, hoje existe a internet, e em poucos segundos a resposta já está à mão. Mesmo quem não confia no conhecimento aleatório e muitas vezes duvidoso da internet, insere o cd da Enciclopédia Britânica no computador e o resultado vem na mesma velocidade. O adolescente hoje que quiser ganhar massa muscular, vai recorrer de imediato aos anabolizantes. Qual deles tem a paciência de construir um corpo atlético ao longo de muitos anos de treinamento e alimentação apropriada?
Vejo que sua questão é profunda e de difícil resposta, se é que existe resposta, pois no Karatê, assim como em tantas outras coisas, não existe atalho, seja em termos de tempo, seja em termos de menor esforço.

OSS

[Gustavo-RJ]

Só vejo um conflito/antagonismo neste ponto:

- Como explicar o sucesso da seleção de volei dirigida pelo Bernardinho, um tirano que conheço desde os 4 anos de idade. Com certeza a melhor seleção do mundo e aonde não se admite um deslize, basta ver o fim que levou o levantador Ricardinho.

O problema é que lá o cara se ferra mas ganha 40 mil por mes. De graça ninguem mais quer.

[k_man]

Pois é Gustavo, vc disse tudo. É isso o que motiva as pessoas hoje: fama e dinheiro.

[Itosu Soares]

Sr. Lezon,Tbm acho que devemos buscar novas tecnologias para o ensino do karatê mas, como Juliana falou, sem perder a sua essência. Acredito que além de ensinar kihon,kata, kumite, devemos passar aos iniciantes do karatê toda a sua filosofia de maneira didática. Não ensino karatê, até porque ainda não sou faixa-preta, mas pretendo ensinar e já penso como posso incentivar os alunos à prática de uma arte tão difícil que exige, como o Sr. falou, espírito de sacrifício e responsabilidade. Oss!

[Lezon]

Caro Gakusei,

Sobre a sua questão inicial, eu acho que ninguém vai mudar a forma convencional do Karate, ou seja, treinar o Kihon, Kata e Kumite, pois isso seria um autêntico desastre!

Como sabe, ser instrutor de Karate não é nada fácil, e não pode sequer ser visto e/ou ser comparado igualitariamente com outros de outras modalidades, dada a grande é a diversidade de escalões etários que tem de gerir, com a agravante de a grande maioria das vezes, não poder fazer as separações desejadas e, por isso, ter que se “desenrascar� a instruir aulas a turmas com alunos de várias idades.

O instrutor de Karate  é um verdadeiro trapezista cerebral, cuja função não está ao alcance de qualquer pessoa.

Caro Gakusei, se você estiver à frente de uma turma de crianças com idades compreendidas entre os 7 e 10 anos, por exemplo, acha que dar somente o convencional Khion e/ou Kata resolve o problema? Não meu caro, as crianças dessas idades rapidamente perderiam o interesse e abandonariam o Karate. Temos que inovar as aulas com jogos lúdicos com acções psicomotoras direccionadas ao desenvolvimento do seu próprio crescimento, em que se estimula e trabalham os reflexos da criança, etc.etc.

Os jogos lúdicos serão diferenciados para escalões de idades diferenciados, como é evidente. Não se pense que os mais velhos não precisam de tais jogos, precisam e muito, são até muito apreciados e bem recebidos por eles que os acham muito estimulantes. E não esquecer que todo nós temos uma criança dentro de nós…

Caro Gakusei, também eu estava à espera que me apontasse o caso das crianças que ainda limpam o chão…pois é, repare que tais crianças não estão na cidade e são de uma zona cujo desenvolvimento não é compatível com o vivido nas cidades. Zonas rurais mais pobres e com o nível cultural inferior, ainda se verifica isso mas está completamente em fase de extinção, e agora cá para nós, AINDA BEM!

Por isso o tópico é TUDO MUDOU!!!

Já imaginou os pais levarem o seu filho ao Dojo, pagar uma mensalidade de 35/40 Euros mensais para aprender Karate, e ele ir limpar o chão? Quer dizer, com o mesmo dinheiro ele (filho) não limparia o chão da sua casa…

Já imaginou estarmos a pagar a alguém para ensinar algo, e esse alguém valer-se do que sabe e do que não sabe, com  modos prepotentes, ditatoriais e arrogantes, acha isso correcto? Aguentaria lá com o seu filho?

Meu caro, nem que o aluno não pagasse a mensalidade para aprender, justificaria ser tratado  dessa forma.

Caro Gustavo,

Sei aonde o meu amigo quer chegar, mas por favor, não dê esse caso como exemplo, pois o Karate não pode ser comparado com outras modalidades quaisquer. Além disso,
Por acaso sabe quanto ganha um jogador de Volei da Selecção Brasileira? Sabe também que todos eles são uns “coitadinhos� de uns “amadores�, não é verdade? Imagine os jogadores em questão a pagarem a mensalidade….

Para finalizar, quero unicamente dizer que pelo facto de nós termos que evoluir na aprendizagem de novos métodos de ensino, e nos adaptarmos à realidade de hoje, não significa que percamos a nossa identidade e muito menos deixarmos de explicar e ensinar a essência do Karate. O que temos e devemos é saber gerir todo um contexto diverso que anos antes não existia sequer, mas que agora está diante dos nossos olhos, e se continuarmos a ser “casmurros� e proceder como há 30/40 anos atrás, vamos todos acabar sentados nos nossos Dojos à espera dos alunos.

Hai!!!       

[Pedro]

Olá!
Nada mudou,para aqueles que treinam ainda com o espirito do verdadeiro Karate.
Agora para quem treina diferente,ai sim as coisas mudaram,mas quem essina dessa forma?Não são muitos daqueles que hoje reclamam que o Karate mudou?
O ser humano é o campeão de fazer as coisas dentro do "confortável",assim sendo,muitos dos que reclamam que o Karate já não é o mesmo,exercitam-se dentro dessa regra do "confortável".
Quem quiser que treine dentro do espirito do verdadeiro Karate,quem não quiser que se prostitua vendendo suas aulas na moleza que a nossa sociedade de hoje recomenda.
Vamos parar de reclamar e treinar até o fim de nossas vidas da maneira que cada um entender melhor.
Uns vão treinar o Karate budo e terão a consciência em poder dizer que treinam Karate,outros poderão treinar esse tipo de luta adequada aos tempos modernos mas nunca deverão dizer que treinam Karate.E ninguém poderá dizer nada contra,pois cada um é o dono de sua vida.
Mas por favor não use o nome do Karate.
Oss!
Pedro

[Gustavo-RJ]

Pedrão,

Só fico imaginando se vc tivesse ido naquela aula de datilografia.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

[Lezon]

Caríssimo Pedro!

Eu também concordo com tudo o que o Pedro disse, no entanto, se reparar, a questão é constatar um facto REAL  que é a perda constante de praticantes no karate.

Eu focalizei-me essencialmente nesse aspecto, alertando os vários porquês que levam à perda de alunos e, fundamentalmente, o que é preciso, necessário e urgente para inverter a situação.

Obviamente que depois depende de cada um de nós saber gerir todo o manancial humano que teremos à nossa frente. Depende de cada um de nós como saber incutir no aluno o verdadeiro espírito do Karate.

Agora o que ninguém pode contestar é que as coisas hoje funcionam bem diferentes do que funcionavam há 50 anos! Eu só quiz fazer um alerta da realidade nua e crua das coisas, a fim de fazer meditar as pessoas que ocupam lugares de ensino que, se se vivem somente do Karate, das duas uma, ou se actualizam com novos métodos e abdicam de determinadas formas de ser e pensar, perante um universo imenso de praticantes, e/ou então vão ficar a ver os alunos a irem embora do Dojo. Disso não tenhamos dúvidas. Mas há sempre alguém que são pelo lema " orgulhosamente sós"!

No mais meu caro Pedro, e tomando em conta a verdadeira essência do Karate-do, eu concordo plenamente consigo. Porém, a realidade para os que vêm treinar, é outra. Digo ao Pedro e aos demais que em Portugal eu aluguei um espaço onde fiz o meu Dojo, o qual esteve em  funcionamento desde Abril de 1993 até Agosto de 2006. Estava pagando a bonita mensalidade de aluguer de 500 Euros, mais ou menos R$1.350,00. 

Eu não era profissional, tinha a minha profissão da qual me aposentei com 33 anos de serviço. Faço Karate há 37 anos. Saía do meu trabalho às 17 horas e ia para o Dojo às 18 horas e saía às 22 horas. Felizmente NUNCA tive prejuizo, mas digo-lhe que me fui actualizando em cursos de formação  e assim fui conhecendo melhor as crianças de hoje que são totalmente DIFERENTES das crianças que nós fomos. Não há sequer comparação possível!

A verdade é cruel, pelo que para quem quer manter os alunos, terá que mudar muita coisa na sua forma de ministar as aulas. Há muita forma de se tornear os obstáculos que nos vão aparecendo pelo caminho. Se temos um determinado objectivo para alcançar, e porque a mentalidade dos jovens de hoje é bem diferente e está cheia de aliciamentos à sua volta, há que procurar atingir os objectivos com outros processos de ensino mais apelativo.

Bom, não sejamos tão radicais assim, pois há muitos jovens que são bem treinados  pelos "tempos modernos" e têm o verdadeiro espírito do Karate. Apelo somente para que se deixe de criticar uns, para não dar lugar a que outros nos critiquem.

Hai!! Oss!!

[Antonio Pêcego]

Prezados,

Sem entrar diretamente no mérito da questão em debate, mas o óbvio, como sabemos, é que tudo mudou e continua em constante mudança, afinal a vida é, por si só, dinâmica.  Daí, acredito que podemos/devemos manter a essência do karate, mas temos que nos moldar aos novos tempos, sob pena de ficarmos parados vendo a carruagem passar.  Tudo evolui, como todos nós sabemos, e não é o karate, em especial, o ensino e as suas metodologias que hão de ficar paradas no tempo.

Se vc vive do Karate, isso é, literalmente só dando aulas, já passa por dificuldades enormes para manter a sua própria subsistência e da sua família, pior ainda se não buscar a evolução por meio de cursos, seminários etc, vale dizer, por meio de um estudo amplo e constante do karate, em especial daquele voltado para crianças, adolescentes e jovens adultos que são a semente do amanhã e sustentam as Academias, porque acima de 35 anos começamos provavelmente a contar nos dedos os alunos.

Agora, se vc dá aulas por prazer, faça as suas aulas no dojo como bem entender, mas lembre-se que tudo que fizermos de bom ou ruim haverá repercussão por via oblíqua em todos nós amantes do karate.  Olhando o karate como um todo, e não para o seu próprio umbigo, se o Karate estiver bem, logo também estarei bem e vice-versa.

Oss !!!

[Lezon]

Amigo António Pêcego!

Subscrevo integralmente suas palavras!

Quase não me apetecia dizer mais nada, mas pela minha forma de ser, não sou capaz de me silenciar, pelo que vou apenas reforçar a sua afirmação em tom de lembrança que, o que fizermos de bom ou de ruim, se irá reprecutir oblíquamente em todos nós.

Pensando no Karate como um todo, quanto melhor a imagem do Karate tiver, será melhor para todos, quer sejam do tradicional, quer do desportivo.

Hai!!!

[LucasC]

Pessoal... não devemos analisar fatos atuais como se fossem inéditos, pois nem todos são.

Se hoje é necessária uma evolução, essa não é a primeira e nem a última vez que o Karate precisa disso. Outras necessidades surgiram há tempos atrás e novidades foram inseridas.

Como esquecer das implementações do Sensei Funakoshi.

Ou da revolução do Sensei Nakayama...

Em ambos os casos, surgiram aqueles que foram radicais e disseram que tais alterações feriam as tradições etc etc.

Assim tambem é no presente...

Como dizem os historiadores: a História é escrita pelos vencedores.

Quem se opôs às evoluções supracitadas foram atropelados pela maioria que seguiu as novidades e hoje em dia nem se houve mais falar deles.

Devemos manter a essência? Claro!

Mas não esqueçam que o Karateca tem que ser como a água, adaptando-se à situação. O mundo evolui. As pessoas evoluem. O Karate não pode ficar para trás.

Oss!